Segundo o presidente da Comissão, o professor da Faculdade de Letras Élcio Cornelsen (em foto de Lucas Braga), o objetivo principal é a educação para a ética, e as visitas às unidades poderão ser agendadas conforme a demanda. As visitas, segundo Cornelsen, terão o papel de divulgar e apresentar a comissão aos servidores, que muitas vezes a confundem com o Comitê de Ética em Pesquisa (Coep) ou com o Comitê de Ética em Experimentação Animal (Cetea). A Comissão de Ética da UFMG é vinculada à Comissão de Ética Pública do Gabinete da Presidência da República e atende a demandas geralmente relacionadas a casos de conflitos de ordem ética entre servidores da Instituição ou mesmo envolvendo servidores e pessoas da comunidade externa à UFMG. O Código de Conduta da Alta Administração Federal serve de guia para a atuação da Comissão, que aguarda aprovação de código próprio pelo Conselho Universitário da UFMG. Ética e direitos humanos A Comissão de Ética é composta por seis membros, todos servidores da Universidade, com três titulares e três suplentes. Além do presidente, professor Élcio Cornelsen, são membros titulares o professor Selênio Rocha da Silva, da Escola de Engenharia, e a servidora do Centro de Computação Marcia Regina Lemos. Cassia Juliana de Souza, da Escola de Veterinária, e o professor Thomas da Rosa de Bustamante, da Faculdade de Direito, são membros suplentes (em breve será designado o terceiro suplente). Outras informações podem ser obtidas com a secretária Gleice Carvalho pelo telefone 3409-3965. O email da Comissão é etica@ufmg.br. A Comissão de Ética Pública da UFMG se reuniu na manhã desta quarta-feira, 16, na Faculdade de Ciências Econômicas com representantes das unidades e órgãos para apresentação das metas para 2014. Além da segunda edição da Jornada de Ética, em agosto, estão previstas sete visitas técnicas às unidades da Universidade, que terão início no dia 23 de abril, na Reitoria.
A vice-reitora Sandra Goulart Almeida explicou que a Comissão atuará em diálogo com estrutura a ser criada para discutir e construir uma política voltada para a ética e os direitos humanos na UFMG. “Na abertura dos trabalhos de hoje, enfatizamos que a comunidade universitária precisa saber da existência da Comissão, e que esta vai trabalhar integrada com outras ações da Universidade”, afirmou a vice-reitora, chamando a atenção para o fato de que não se trata de um instrumento "punitivo", mas "educativo".