Maria Navarro |
O potencial transformador das ações desenvolvidas por grupos culturais e sociais em Belo Horizonte pode ser visto nos trabalhos e nas intervenções que ocupam os mais variados espaços da cidade. As pautas, diversas e nem sempre confluentes, incluem temas como mobilidade urbana, expressões artísticas das ruas, gênero e culinária. Os coletivos que estão à frente dessas práticas se orientam por uma lógica de produção e de participação política baseada no princípio da horizontalidade, ou seja, sem hierarquias. Os novos caminhos traçados por suas ações serão retratados na mostra O comum e as cidades, fruto de discussões abertas com vários grupos, e que pode ser conferida pelo público a partir desta quinta-feira, 3 de julho, às 19h, no Espaço do Conhecimento UFMG, situado na Praça da Liberdade, 700. O trabalho, que conta com a colaboração de coletivos e movimentos sociais e artísticos da capital mineira, é resultado da articulação entre o Espaço do Conhecimento e o grupo de pesquisa Indisciplinar da Escola de Arquitetura da UFMG. A mostra reúne debates, oficinas, filmes, seminários e a exposição Cartografias do comum. A programação, gratuita, vai até 3 de agosto. Mapeamento A programação completa da mostra está disponível neste endereço eletrônico. (Assessoria de Comunicação do Espaço do Conhecimento UFMG)
Carro-chefe da atividade, a exposição Cartografias do comum apresenta um mapeamento dos grupos e das questões por eles defendidas. “Não se trata de utopias, são coisas que já estão acontecendo. Estamos cartografando, registrando iniciativas em andamento”, pontua a professora Natacha Rena, da Escola de Arquitetura da UFMG e líder do grupo Indisciplinar.