A Faculdade de Direito sediará, de 2 a 5 de setembro, o 1º Congresso de Diversidade Sexual e de Gênero, numa promoção do Coletivo Gisbertas, grupo interdisciplinar formado por estudantes da UFMG que busca estimular o empoderamento de indivíduos historicamente marginalizados por conta de sua orientação sexual ou de gênero, por meio da problematização e sensibilização dos vários tipos de preconceito. O grupo já trouxe à tona a questão da transfobia durante o 1° Colóquio sobre (In)visibilidade Trans: direitos humanos e enfrentamento da violência, realizado em maio deste ano, também na Faculdade de Direito. Segundo Olívia Paixão, integrante do Gisbertas, a escolha da Faculdade de Direito como sede dos dois eventos é uma forma de os estudantes chamarem a atenção para o desconhecimento que a própria área tem sobre o tema. "Infelizmente, o Direito ainda não é capaz de tratar a diversidade sexual e de gênero de forma ampla e equânime. É possível encontrar vários casos em que juízes agiram de forma preconceituosa, tomando decisões sem conhecimento sobre o assunto. Abrir espaço na faculdade para esse tipo de discussão é imprescindível, já que se trata de um lugar de formação", afirma. O evento também tem o apoio do Diretório Acadêmico de Direito da PUC Minas (Unidade Praça da Liberdade), do Centro Acadêmico Afonso Pena e do Centro Acadêmico de Ciências do Estado, ambos da UFMG. A programação e outras informações estão disponíveis no site do Congresso.