CAD 1 é finalista em concurso de arquitetura, que recebe votos on-line

O Centro de Atividades Didáticas de Ciências Naturais (CAD I), o primeiro dos prédios de uso compartilhado a entrar em funcionamento no campus Pampulha, é finalista do prêmio O Melhor da Arquitetura, organizado pela revista Arquitetura & Construção. O projeto concorre na categoria Escolas e Universidades.

A equipe da revista selecionou, numa primeira fase, 53 de 405 projetos inscritos. Os vencedores (um por categoria, das 17 existentes) receberão o troféu "O Melhor da Arquitetura 2014", além da publicação na revista Arquitetura & Construção.

Nesta segunda fase, além da votação por meio do site – que tem peso na nota final de cada projeto –, uma comissão julgadora, formada por professores e críticos de arquitetura, historiadores da área e editores, avalia os projetos de acordo com critérios como funcionalidade, solução plástica, qualidade ambiental, implantação e integração com o entorno.

O prédio
Com área total de 8.662 metros quadrados, o edifício do Centro de Atividades Didáticas das Ciências Naturais (CAD 1) foi concebido pelo então Departamento de Planejamento Físico e Projetos (DPFP), vinculado à Pró-reitoria de Planejamento. A obra foi executada pela Fundep. Formado por quadro blocos, possui três auditórios, com capacidade total de 1.020 pessoas.
Os auditórios foram posicionados de modo a funcionar independentemente das salas de aula, quando for preciso.

O prédio é todo em concreto armado, revestido e com pintura acrílica. Foi concebido com base nos princípios de eficiência energética e acessibilidade ambiental, para assegurar, com economia, boas condições de habitabilidade, facilidade de manutenção, flexibilidade de uso e constante atualização tecnológica dos recursos didáticos.

A orientação do edifício – no sentido nordeste-sudoeste – possibilita maior aproveitamento do terreno, que é orientado nesse sentido. Optou-se por posicionar as salas para o sudoeste, com proteção de quebra-sóis, e as circulações para nordeste, em varandas abertas. Isso assegura ótimas condições de conforto ambiental.

O afastamento de 30 metros da rua contribui para minimizar o impacto do ruído do trânsito local. Além disso, a faixa de terreno entre a garagem e o passeio pode abrigar densa arborização, beneficiando também as condições ambientais do edifício.