Nos poemas visuais, a forma de apresentação do texto não pode ser separada do próprio texto. Em muitas obras, os artistas fazem uso da caligrafia e da composição tipográfica. Os livros em exposição foram produzidos a partir da década de 70 por artistas visuais e poetas ligados aos movimentos de poesia concreta e poema-processo, entre outros. A exposição vai exibir obras pioneiras, como O formigueiro, de Ferreira Gullar, que foi apresentada na I Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, mas que seria publicada apenas em 1991, e livros de autores pouco conhecidos do movimento poema-processo (Hugo Mund, Joaquim Branco, Wlademir Dias-Pino). Serão apresentadas também revistas de poesia visual de caráter experimental, entre elas Artéria, Zero à Esquerda e Agráfica. A curadoria é do professor Amir Brito Cadôr. Farão parte da mostra obras dos artistas/escritores Ana Aly, Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Avelino de Araújo, Betty Leirner, Dailor Varela, Décio Pignatari, Edgard Braga, Falves Silva, Ferreira Gullar, Florivaldo Menezes, Franco Terranova, Glauco Mattoso, Hugo Mund, Joaquim Branco, Julio Plaza, Lenora de Barros, Marcelo Tapiá, Omar Khouri, Paulo Miranda, Pedro Xisto, Philadelpho Menezes, Renato Ghotto, Ronaldo Azeredo, Ronaldo Periassu, Sebastião Nunes, Tadeu Jungle, Valencio Xavier, Villari Herrmann, W.A. Coutinho, Walter Silveira, Wlademir Dias-Pino, Zuca Sardan. A exposição poderá ser visitada de terça a sexta, das 10h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h. O Centro Cultural UFMG está localizado na Av. Santos Dumont, 174, próximo à Praça da Estação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3409-8290 e pelo endereço programa@centrocultural.ufmg.br. (Com assessoria de comunicação do Centro Cultural UFMG)
Livros de artista, que contêm a chamada poesia visual, estarão expostos a partir desta sexta, 26, no Centro Cultural UFMG. A mostra Pensamento impresso, iniciativa da Divisão de Coleções Especiais da Biblioteca Universitária, reúne exemplares que integram os acervos da Escola de Belas Artes e do professor e pesquisador Amir Brito Cadôr. (Na imagem, Babel, de Dailor Varela)