Fotos: Petra Fantini/UFMG |
Oficina de caligrafia e língua chinesas, exibição da dança do leão, demonstração de movimentos do kung fu e até uma inusitada sessão de perfuração de vidro com uma agulha de costura marcaram, no início da tarde desta quinta-feira, na Praça de Serviços, o encerramento da Semana Cultural do Instituto Confúcio na UFMG. O evento teve participação de professores do Instituto e de membros da Associação Brasileira de Tai Chi Chuan. O evento no campus Pampulha, que contou ainda com um espetáculo no auditório da Reitoria, na última terça-feira, esteve em sintonia com o Dia do Instituto Confúcio, comemorado nesta semana em 458 unidades espalhadas por 123 países. Foi ministrada uma breve oficina de caligrafia e língua chinesa, com o ensino e a adivinhação de caracteres, sob o comando de Zhang Xiaoxi (foto abaixo). O mestre Evandro Almeida da Silva e o professor Vanio Tonussi, da Associação Mineira Tai Lao Chuan de Kung Fu, apresentaram a dança do leão e alguns movimentos de kung Fu. Vitalidade No encerramento da apresentação, o mestre Evandro Almeida da Silva, da academia Tai Lau Chuan Kung Fu BH, comandou uma sessão de perfuração de vidro com agulha de costura. Único da América Latina e o terceiro do mundo a realizar a performance, ele precisou de cinco anos de treino para executá-la pela primeira vez. O público também teve a oportunidade de aprender trechos da música popular chinesa Mo li hua, ou Flor de jasmim, com as professoras Qiu Hailin, Yu Qianhua e a própria Zhang Xiaoxi. Elas são originárias da Huazhong University of Science and Technology (Hust), parceira da UFMG na China, que fica em Wuhan, província de Hubei.
Instrutores da Associação Mineira Tai Lao Chuan de Kung Fu trabalham na UFMG, oferecendo aulas no gramado da Reitoria. Durante o evento, além de ensinar golpes básicos de ataque e defesa, eles fizeram uma apresentação da dança do leão. “Essa manifestação expressa a força e a vitalidade da nação chinesa. É isso que eles tentam metaforicamente mostrar com essa dança”, explica o diretor do Instituto Confúcio UFMG, Carlos Gohn.
Público esboça movimentos de kung fu