O grupo Viva Congá apresenta nesta noite (quarta, 22, às 20h30), no hall do segundo andar do Centro Cultural UFMG, espetáculo com música e danças tradicionais mineiras. A entrada é franca. O espetáculo do Congá baseia-se em pesquisas de expressões tradicionais presentes na cultura mineira. Seu repertório é constituído de cânticos de domínio público ou de autoria do grupo, que também apresenta contos e causos regionais. Entre as danças regionais, o espetáculo vai mostrar catira - sapateados, palmeados e sarandeios - apresentada por dois casais, à moda de viola; solo de catira - sapateado de catira executado por mulheres; sapateado de malambo - do folclore argentino, com percussão de bumbo leguero e violão, muito executado nos centros de tradição gaúcha; dança do carneiro, apresentada por três pares de casais, inspirada da tradição de criação de caprinos no sul de Minas Gerais, simulando as amarradas do carneiro na conquista da dama; e terno de São Benedito, dança de projeção da congada mineira de matriz africana. O grupo O Congá tornou-se referência nacional e internacional em pesquisa, preservação e divulgação da memória cultural de Minas Gerais. Suas apresentações exprimem a influência das culturas africana, europeia e indígena no processo de formação da cultura mineira. (Com assessoria de comunicação do Centro Cultural UFMG)
O grupo Congá foi criado em 1983, pelo farmacêutico, pesquisador, folclorista, bailarino, ator, artista plástico e coreógrafo Jarbas Eustáquio Cardoso. Sua característica principal é a projeção artística das músicas, cantos e danças das congadas, reisados, folias, folguedos e modos de vida comunitários. Seu nome foi inspirado na palavra "congo", em homenagem às Irmandades do Rosário. O grupo recebeu em 1992 o título de Utilidade Pública Estadual.