Nesta quinta-feira, 23, às 19h, o auditório Luis Pompeu, da Faculdade de Educação (FaE), receberá debate sobre legislação e processos culturais da educação inclusiva. A programação integra as chamadas Quintas Inclusivas, reuniões ampliadas do Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiais (Geine), que acontecem mensalmente. A professora Tânia Gonçalves Martins, pesquisadora do Geine, abordará o tema Legislação da Educação Inclusiva como metacontingência. Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Tânia Martins defendeu neste ano a tese A legislação de Educação Especial e a instituição de escolas inclusivas: uma análise a partir do conceito de metacontingência, que é fonte de discussão da palestra. No trabalho, ela argumenta que se a contingência é a unidade de análise empregada para estudar o comportamento, a metacontingência seria a unidade de análise usada para estudar as práticas culturais. "Logo, as mudanças exigidas para a instituição de uma educação inclusiva seguem sob o âmbito cultural", diz. Ela parte do pressuposto de que a aprendizagem representa o produto somado oferecido pelas escolas, incluindo os comportamentos dos profissionais, que devem ser congruentes e interdependentes. Fundado em 2002 pela professora Priscila Augusta Lima, o Geine atua na formação de professores.