Luis Fernando Assis |
Em sua 18ª edição, o Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias alcançou a maioridade, na avaliação do diretor do Sistema de Bibliotecas da UFMG e coordenador do evento, Wellington Marçal de Carvalho. Na abertura do SNBU, ocorrida na noite deste domingo, 16, em Belo Horizonte, Carvalho advertiu que essa condição impõe desafios crescentes aos profissionais que atuam na área de bibliotecas. “A partir do nosso campo de atuação em bibliotecas e áreas afins, o SNBU relembra o nosso papel de contribuir com a urdidura de uma sociedade mais justa e igualitária”, afirmou Wellington. Ao citar o escritor argentino Jorge Luis Borges – “sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de biblioteca” – , a vice-reitora Sandra Goulart, com formação em literatura, lembrou sua paixão pelos livros e afirmou ser uma grande satisfação participar da mesa de abertura do Seminário. Ela recorreu à reflexão da filósofa Marilena Chauí, segundo a qual a sociedade do conhecimento está se transformando em uma sociedade da informação, para destacar o papel da Universidade nesse novo cenário. Nova visão de gestão Além do presidente do SNBU 2014, Wellington Marçal de Carvalho, da vice-reitora Sandra Goulart, e do ministro Clélio Campolina, a mesa de abertura do Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias contou ainda com a presença de Anália das Graças Gandini Pontelo, vice-presidente do SNBU 2014 e vice-diretora da Biblioteca Universitária (SB/UFMG); Regina Céli de Souza, presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia; Luiz Atílio Vicentini, presidente da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias, e Carlos Alberto Ávila Araújo, diretor da Escola de Ciência da Informação. Após a cerimônia de abertura, o historiador britânico Peter Burker ministrou a conferência Arqueologia do conhecimento e arqueologia de bibliotecas. O evento será encerrado no dia 21 de novembro com visitas técnicas à Biblioteca Universitária da UFMG e à Biblioteca do Museu de História Natural da UFMG. Mais informações encontram-se site do evento. (Carla Pedrosa/Assessoria de Comunicação do Sistema de Bibliotecas)
O professor Clélio Campolina, reitor da UFMG na gestão 2010-2014 e ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, destacou a mudança no perfil da biblioteca no século 21. “O conhecimento não deve estar limitado a um determinado espaço físico, mas deve ser dinâmico e conectado pela tecnologia. As bibliotecas universitárias precisam considerar uma nova visão de gerenciamento, com novas estratégias, para que o acesso à informação seja ampliado”, enfatizou.