A professora Cláudia March, da Universidade Federal Fluminense, pesquisadora do sistema previdenciário brasileiro, fará exposição nesta quarta-feira, 3, sobre a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), que administra o plano de previdência dos servidores públicos. O evento é promovido pelo Coletivo dos Professores da UFMG. Sob o título A verdade sobre o Funpresp: perda de direitos e prejuízos irreparáveis, o seminário será realizado a partir das 15h, no auditório Neidson Rodrigues da Faculdade de Educação (FaE). Cláudia March vem estudando em profundidade o Funpresp, sob perspectiva analítica que dá enfase à questão dos direitos dos servidores. A professora da UFF vai analisar criticamente esse novo regime de previdência, propondo o questionamento sobre se o servidor deve aderir ao Funpresp ou realizar uma poupança própria. Segundo Cláudia March, a Fundação recém-criada privatiza a previdência e significa o fim da aposentadoria digna, com paridade e integralidade. A Funpresp A fundação se desdobra em três segmentos correspondentes aos três Poderes: a Funpresp-Exe, para os servidores em cargo efetivo do Poder Executivo; a Funpresp-Leg, do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União; e o Funpresp-Jud, do Poder Judiciário.
A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) foi criada pelo Decreto nº 7.808/2012, com a finalidade de administrar e executar planos de benefícios de caráter previdenciário complementar para os servidores públicos titulares de cargo efetivo da União, suas autarquias e fundações.