Com o intuito de transformar o ato de doação de sangue em atividade rotineira, a Liga Acadêmica do Trauma e Emergências (Late-MG), formada por estudantes das faculdades de Medicina da UFMG e de Ciências Médicas de Minas Gerais, promove pelo segundo ano consecutivo a campanha Eu doo sangue, eu doo vida. Segundo Diomildo Ferreira Andrade Júnior, aluno da UFMG e coordenador da Late-MG, outro objetivo do grupo é estimular a doação em períodos em que o volume nas reservas de sangue dos hemocentros é baixo. De acordo com a coordenação de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, no período de férias a demanda por transfusões cresce muito, com mais vítimas de acidentes de trânsito ou de violência, e as doações diminuem, já que muitas pessoas deixam de doar sangue por estarem em viagem. Diomildo afirma que o período de pré-carnaval é o momento ideal para estimular novas doações, já que nessa época os estoques dos hemocentros do país caem, em média, 25%. Para doar No dia da coleta, o doador deve apresentar documento de identidade, estar bem alimentado, ter dormido no mínimo seis horas na noite anterior e não ter ingerido bebida alcoólica 12 horas antes da doação. Além da doação de sangue, a campanha também estimula o doador a entrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). “É um procedimento simples para o doador, mas que pode mudar completamente a vida de uma pessoa com neoplasia de medula óssea”, completa Diomildo. Mais informações podem ser obtidas na página da Late-MG no Facebook. (Com Assessoria da Faculdade de Medicina)
Interessados em doar sangue devem ter boa saúde, idade entre 18 e 69 anos, pesar acima de 50 kg, não ter tido hepatite após os 11 anos de idade nem permanência ou visita às regiões brasileiras endêmicas para Doença de Chagas.