UFMG e comitiva do governo holandês discutem cooperação científica

Uma comitiva da Holanda participa de reuniões e visita a laboratório, nesta sexta-feira, 6, no campus Pampulha. Em encontro na Reitoria durante a manhã, a vice-reitora Sandra Goulart Almeida recebeu o diretor-geral do Ministério da Educação, Cultura e Ciências da Holanda, Hans Schutte, o cônsul-geral holandês no país, Arjen Uijterlind, e os demais integrantes da comitiva.

A vice-reitora destacou a importância da cooperação científica entre o Brasil e o país europeu, com foco nas atividades desenvolvidas em parceria com a UFMG. "Dentro do contexto de diversificação de parceiros geopolíticos, um dos nossos objetivos é ampliar a cooperação com a Holanda. Um dos maiores interesses da comitiva que veio à UFMG é o programa Ciência sem Fronteiras, mas queremos aproveitar o momento para estreitar a cooperação e ampliar as parcerias envolvendo nossos pesquisadores e alunos", disse Sandra Goulart Almeida.

Outro objetivo da comitiva holandesa é acompanhar os progressos dos chamados Living Labs, formato de parceria entre universidades, agências governamentais e empresas dos dois países, que busca estimular a mobilidade acadêmica de estudantes e conferencistas.

No encontro, os participantes também discutiram novas possibilidades de cooperação e o papel da universidade em parcerias público-privadas.

Participaram do encontro os professores da UFMG Miriam Jorge, diretora adjunta de Relações Internacionais; Francisco Dutenhefner, vice-diretor do Icex; Dario Windmöller, chefe do Departamento de Química; Vânya Marcia Duarte Pasa e Isabel Fortes, docentes do mesmo departamento.

Durante a tarde, a comitiva participa de visita ao Laboratório de Ensaios de Combustíveis (LEC), do Departamento de Química.

Biobased Brazil
Com foco em quatro temas (Tecnologia da Água, Agro & Food, Química Verde, Ambiente Sustentável), o projeto do qual a UFMG faz parte é ligado às áreas de Engenharia Sanitária e Química e envolve também a Universidade Federal de Viçosa e a PUC Minas.

O Living Lab Biobased Brazil propõe a utilização de resíduos da agricultura, indústria de alimentos e domésticos para outras aplicações. No projeto, a biomassa originada desses resíduos gera produtos químicos, combustíveis, plásticos, energia e alimentos.

Mais informações sobre o Living Lab podem ser encontradas no site do projeto.

(Colaborou a Assessoria de Comunicação da Diretoria de Relações Internacionais)