Startup brasileira criada por três jovens mineiros, dois deles formados pela UFMG, ficou em segundo lugar e recebeu menção honrosa em competição internacional promovida pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o MIT Global Startup Workshop. Realizada de 25 a 27 do mês passado, na Universidade Francisco Marroquín (Guatemala), a competição reuniu nomes importantes do ramo das startups, como Slava Rubin e Tim Draper. Formado pela UFMG, o engenheiro de controle e automação Gustavo Garcia é cofundador da startup, chamada I2O, responsável pelo desenvolvimento de softwares da empresa. Segundo ele, a formação oferecida pela Universidade foi decisiva para o sucesso da equipe. “Nossa ida ao MIT Global Startup Workshop também se deu por intermédio da UFMG, já que a vaga foi uma premiação por termos vencido, no fim do ano passado, a UFMG Challenge, promovida pela Inova-UFMG”, explica o engenheiro, que ressalta ainda que a vinculação com a Universidade é importante para conseguir apoios, como os do Sebrae e do co-working The Plant, que viabilizaram a compra das passagens dos integrantes da equipe que foram à Guatemala no mês passado. Os outros cofundadores da startup – Antônio Júnior, também graduado em Engenharia de Controle e Automação pela UFMG, e João Marinheiro, formado em Propaganda e Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) – também estiveram na competição na qual a equipe ficou em segundo lugar entre os oito projetos finalistas, escolhidos entre 120 inscritos. “Claro que nossa expectativa era vencer a competição. De qualquer forma, o segundo lugar é importante e significativo. A participação no MIT GSW foi uma oportunidade enorme para aprendizado, fazer contatos e desenvolver parcerias. Os resultados disso têm sido bastante interessantes. Para uma startup, um resultado como esse gera repercussão e ajuda nas conversas e negociações com prováveis clientes e parceiros”, avalia Gustavo Garcia. Linhas de produção
A I2O – nome que representa Industrial Intelligence Online – é uma startup que faz o monitoramento de linhas de produção, convertendo os dados captados no campo em indicadores de inteligência, a fim de auxiliar empresas em processos de tomada de decisão, tanto do ponto de vista operacional, para melhorar o desempenho, quanto do estratégico, a fim de diminuir custos e aumentar margens de lucro. Outras informações podem ser encontradas
no site da empresa.