O papel do assistente social na atenção a pacientes com doença falciforme será tema de encontro que reunirá, em Belo Horizonte, nos dias 19 e 20 de junho, cerca de 500 profissionais da área, que atuam em núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Previdência Social e da Atenção Primária à Saúde do estado. O 1º Encontro Mineiro de Assistentes Sociais – Doença Falciforme: Linha de Cuidados, que será realizado no Hotel Dayrell, em Belo Horizonte, é promovido pelo Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (Cehmob-MG), em parceria com o Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) da Faculdade de Medicina da UFMG e a Fundação Hemominas. Interessados em participar devem se inscrever até o próximo dia 7, no site do evento, onde também está disponível a programação. Durante o encontro serão abordados temas relacionados à epidemiologia, fisiopatologia e principais manifestações clínicas da doença falciforme, atenção integral, previdência social, racismo institucional, atuação do assistente social na rede assistencial e vivência das famílias e pessoas com doença falciforme. O evento tem patrocínio do Ministério da Saúde com apoio da Associação de Pessoas com Doença Falciforme e Talassemia do Estado de Minas Gerais (Dreminas), Federação Nacional das Associações de Doença Falciforme (Fenafal), Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e secretarias municipais de saúde e de assistência social do estado. Doença falciforme (Com Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina)
Alteração genética caracterizada pela má formação das hemácias do sangue, é a doença hereditária mais comum no país e causa, entre outras complicações, a obstrução dos vasos sanguíneos, infecções, crises de dor e anemia. Desde 1998, com a realização da triagem neonatal (teste do pezinho) para a doença falciforme em Minas Gerais, tornou-se evidente a alta incidência da doença no estado: um caso em cada 1,4 mil nascidos vivos.