A tradução do mundo a partir de linguagens artísticas como a pintura, escultura, canto e dança é intrínseca à formação dos indivíduos indígenas. O papel da arte nesse processo é pauta da próxima edição do Café Controverso, com o tema A Educação pela arte entre os povos indígenas. O debate, aberto ao público, será realizado neste sábado, 30, no Espaço do Conhecimento UFMG, a partir das 11h. A entrada é gratuita. A atividade vai contar com a participação da professora Maria Inês de Almeida, da Faculdade de Letras da UFMG, curadora da exposição "¡MIRA! Artes Visuais Contemporâneas dos Povos Indígenas, e do artista plástico peruano Rember Yahuarcani. Sobre a temática, Maria Inês comenta que "uma criança indígena aprende desde cedo a observar, prestar atenção nas imagens e na dança, e essas manifestações estão integradas ao universo deles". Nesse universo, ressalta, tudo é artístico. "O funcional e o contemplativo estão juntos, não há separação. O que chamamos de arte, a relação estética com o mundo, é inerente à própria formação das pessoas", argumenta a professora. O Espaço do Conhecimento fica na Praça da Liberdade, 700. Mais informações pelo telefone (31) 3409-8350.