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De 5 a 8 de outubro, a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) será sede do congresso Escravidão e mestiçagens: de que estamos falando? Antigos conceitos e modernos anacronismos. O evento é fruto de convênio interinstitucional de cooperação da UFMG com a Universidade de Sevilha, na Espanha. Para os organizadores, promover discussão entre especialistas de diferentes nacionalidades sobre os conceitos, as categorias e os termos relativos à escravidão e às mestiçagens biológicas e culturais ajuda a impedir que tal campo de estudos “se transforme em território livre para simulações de sustentação das conveniências do presente, sejam elas quais forem”. Integra a comissão organizadora o professor Eduardo França Paiva, do Departamento de História, autor de Dar nome ao novo: uma histórica lexical da Ibero-América entre os séculos XVI e XVIII. No livro, Eduardo reuniu termos e expressões que passaram a ser empregados nas Américas portuguesa e espanhola para identificar, distinguir e hierarquizar os descendentes das mestiçagens biológicas e culturais advindas da colonização e escravidão. A maior parte da programação do congresso será realizada no auditório Sônia Viegas, no campus Pampulha, mas também haverá atividades em Sabará, na Casa Borba Gato. O encerramento do congresso será realizado no Espaço do Conhecimento UFMG, que fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Todas as informações sobre o congresso – programação, inscrições, entre outros – estão reunidas no site do evento. O congresso também conta com e-mail para contato (congressoufmgsevilha@gmail.com) e página no Facebook. As inscrições para ouvintes vão até dia 30. Para graduandos, custam R$ 30; graduados, pós-graduandos e demais interessados pagam R$ 60. Os ouvintes vão receber, via e-mail, certificado de participação, totalizando 20 horas.