A festa dos 10 anos da rádio UFMG Educativa, neste domingo, no campus Pampulha, continuou com a apresentação do Coletivo Dinamite, que representou o programa Hora rap. O vocalista Clebin Quirino, que apresenta o programa ao lado do baterista Michel Brasil, disse que “é um prazer comemorar o aniversário da rádio, que abre novas perspectivas, ‘tocando’ educação, arte e cultura”. O Coletivo tem ainda Diego Batista (baixo), Uarlei Mosquito (percussão) e Fernando Rossi (guitarra). O programa A hora do dinossauro, há oito anos no ar, foi o último a se apresentar. Magela Medeiros, que convidou a banda TremBemDitos, de Belo Horizonte – Othon Saboia (voz e teclado), Vinicius Brandão (guitarra), Ricardo Augusto (baixo) e Tiago Alves (bateria) –, destacou a ligação com uma emissora pública que possibilita "o contato da população com manifestações artísticas diversas”. Theo e Perí, de seis e cinco anos [na foto acima] , que estudam na Umei Alaíde Lisboa, no campus Pampulha, assistiram ao show da banda Serelepe. Theo estava com os pais Leo e Flávia, que ficaram sabendo do evento pelas faixas espalhadas no campus. Perí contou que a música de que mais gostou é a que fala de um casamento. Theo disse que gostou de todas, mas sua preferida foi Conga. Os dois brincavam com Francisco, de um ano e meio, filho de Luiza e de Reginaldo Santos, do Serelepe. Os amigos Victor, 22, estudante de Fonoaudiologia na UFMG, e Giovanni, 20 [foto ao lado], que cursa Design Gráfico na Uemg, foram avisados pelos amigos e pelo Facebook. “Esse tipo de iniciativa é importante. A UFMG atrai muitos estudantes de outras cidades e muitos deles vêm morar próximo ao campus Pampulha. A UFMG é a segunda casa de muitos, de alguns até a primeira”, disse Giovanni. Para ele, o campus fica em região de Belo Horizonte sem muitas opções culturais ou de lazer, e é muito bom encontrar atividades próximas, que não exijam deslocamento até o Centro ou a Savassi. Victor também costuma frequentar o campus. “A Universidade é aberta à comunidade, mas ainda tem muros que afastam pessoas de fora. A produção científica ainda pode ser mais voltada às demandas e aos problemas da cidade”, refletiu o estudante. O casal de namorados Gabriel e Fernanda, ambos de 26 anos [foto acima], doutorandos na UFMG, fazia um piquenique no gramado da Escola de Música e também assistiu aos shows na Praça de Serviços. Os dois moram perto e vêm bastante ao campus, atraídos pelo “ambiente agradável, arborizado”. “Eventos como o Domingo no campus são uma oportunidade de interação. Os filhos dos professores, por exemplo, têm a chance de conhecer o local de trabalho dos pais”, lembrou Gabriel. Eles contam que sempre frequentaram o campus. “Sempre houve muitos eventos no fim de semana”, disseram os namorados, que se lembram de apresentações da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e do grupo Giramundo.