O Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) publicou hoje, 13, edital de licitação para seleção de parceiro imobiliário privado que desenvolverá a Fase II do seu projeto de expansão. O vencedor do certame deverá construir o primeiro dos cinco edifícios que compõem a nova etapa e garantirá, sob condições, o direito de construir os outros quatro. O primeiro edifício terá 60mil m² de área construída, com 31 mil m² de área bruta locável. Esta área, mais de 10 vezes maior que a do edifício atual, representará salto significativo na capacidade do Parque de receber empresas de inovação. De acordo com o diretor-presidente do BH-TEC, professor Ronaldo Pena, trata-se da realização de “etapa absolutamente essencial para o sucesso do empreendimento”. O edital de licitação e toda a documentação complementar estão disponíveis no site do BH-TEC. O prazo para recebimento de propostas será encerrado em 13 de novembro. A Fase 2 A concessão é referente a cinco edifícios com área construída total de 207 mil m². A Fase II do BH-TEC deverá ser implantada em três ondas de construção. Nos prédios a serem erguidos, os empreendimentos de base tecnológica deverão ocupar, no mínimo 70% da área bruta locável, ficando os outros 30% para empresas de serviços. Sobre o BH-TEC Atualmente, o Parque abriga 17 empresas que se dedicam a investigar e desenvolver novas tecnologias, uma associação de biotecnologia, três centros de tecnologia da UFMG e possui seis empresas na categoria associada não residente. Além disso, o BH-TEC abrigará também centros públicos e privados de Pesquisa & Desenvolvimento, como é o caso do Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR/Fiocruz) e do Centro de Tecnologia em Nanomateriais de Carbono da UFMG, ambos em fase de projetos executivos para construção no Parque. Criado em 2005, o BH-TEC é o resultado da associação de cinco instituições fundadoras: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Governo do Estado de Minas Gerais, Município de Belo Horizonte, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG) e Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). O Parque tem sido apoiado, desde sua criação, pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e pela Agência Brasileira da Inovação (Finep). (Assessoria de imprensa do BH-TEC)
O modelo da licitação, expresso no edital e seus anexos, foi desenvolvido sob coordenação do BDMG. Considerando que o terreno pertence à UFMG, o parceiro privado selecionado no processo fará o investimento imobiliário no modelo BOT (build, operate and transfer/construir, operar e transferir). Cada prédio será propriedade da Universidade, mas o parceiro terá concessão para operá-lo por 30 anos, contados a partir da obtenção do alvará de construção. Após esse tempo, a posse será transferida à Universidade, que passará a operar o edifício.
O Parque Tecnológico de Belo Horizonte é uma associação civil de direito privado sem fins lucrativos, de caráter científico, tecnológico, educacional e cultural. Com a proposta de integrar pesquisa, mercado e governo, o BH-TEC funciona como espaço de convivência e contribuição para o crescimento das empresas de tecnologia, o que contribui para acelerar o desenvolvimento econômico regional.