Universidade Federal de Minas Gerais

Fotos de Foca Lisboa/UFMG
_MG_0741.jpg
Daisy Cunha, membro do Comitê Diretor do Ieat, o reitor Jaime Ramírez, Alessandro Moreira, diretor da Escola de Engenharia, e Estevam Las Casas, diretor do Instituto

'Cases' de formação universitária interdisciplinar são compartilhados em evento na UFMG

terça-feira, 24 de novembro de 2015, às 14h23

A busca por alternativas de formação interdisciplinar é prioridade para a atual gestão da UFMG. Com essa afirmação, o reitor Jaime Ramírez abriu os trabalhos do colóquio Educação Superior: dimensões e perspectivas transdisciplinares – cursos e percursos interdisciplinares, cuja programação contempla série de mesas temáticas durante o dia de hoje, 24, no auditório da Escola de Engenharia.

Focado no compartilhamento de experiências de interdisciplinaridade e na busca de alternativas para a sua melhor aplicação no ensino da UFMG, o colóquio teve início na manhã de hoje com exposição dos cases das universidades federais da Bahia (UFBA) e do ABC (UFABC), apresentados, respectivamente, pelo professor Penildon Silva Filho, pró-reitor de Ensino de Graduação da UFBA, e pela professora Adelaide Faljoni-Alário, coordenadora da área interdisciplinar da Capes.

Em seguida, o professor Ricardo Takahashi, pró-reitor de Graduação da UFMG, traçou um horizonte das perspectivas da Universidade sobre esse tema. “Estamos discutindo novas direções para a graduação, e uma das metas é que o conhecimento avançado e a interdisciplinaridade permeiem não só a pós-graduação, mas também a graduação”, explica.

O pró-reitor relatou que já foram realizadas discussões individuais e coletivas com todos os diretores de unidades sobre essas mudanças e sobre as repercussões que terão nos cursos de graduação. “A próxima etapa é ampliar a discussão na UFMG. Pretendemos firmar um entendimento comum do diagnóstico com o objetivo de formular soluções específicas para a instituição", afirmou Takahashi. Segundo ele, essa etapa do processo de reformulação da graduação deverá ser cumprida em 2016.

“Nossa disposição é fomentar a criação de outras experiências e rediscutir a forma como o ensino é realizado na Universidade”, complementou o professor Estevam Las Casas, diretor do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (Ieat) da UFMG. “Por isso, temos organizado essa série de colóquios”, justificou.

A programação do evento é aberta à participação de toda a comunidade acadêmica. Ao longo da tarde, duas mesas serão realizadas: uma, às 14h, sobre Referenciais orientadores para os bacharelados interdisciplinares e similares das universidades federais, e outra, às 16h, focada na interdisciplinaridade na pós-graduação.

Os casos do ABC e da Bahia
Constituída em março de 2005, a Universidade Federal do ABC tem a interdisciplinaridade em seu "DNA".“A Universidade nasceu com o princípio de que a ciência é, por natureza, multi e interdisciplinar”, disse Adelaide Faljoni-Alário [foto abaixo], professora titular de Bioquímica e Biofísica da UFABC e autora do projeto acadêmico-pedagógico que orientou a criação da instituição.

_MG_0767.jpg

A experiência da federal baiana, por sua vez, está ancorada na criação dos bacharelados interdisciplinares como uma inovação da estrutura curricular de universidades pré-existentes. Lá, esse movimento começou em 2007, a partir da implantação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

_MG_0757.jpg Positivamente, a trajetória da UFBA conta com outra particularidade que a torna profícua ao benchmarking da UFMG: assim como a federal de Minas, a Federal da Bahia foi concebida a partir da junção de faculdades e escolas pré-existentes, cuja vocação natural é de manutenção de suas estruturas autônomas.

“Ainda hoje somos um arquipélago e não um continente. Mesmo depois de vários ajustes, temos ainda faculdades que resistem a se submeter à regra da não duplicidade de meios para um mesmo fim”, comentou o professor Penildon Filho [foto acima].

A UFBA, relatou o professor, mantém um sistema misto, com a oferta tanto dos chamados cursos de progressão linear (CPA) – as formações tradicionais, disciplinares – quanto de quatro bacharelados interdisciplinares (BI), com duração de seis semestres cada: Artes, Humanidades, Saúde e Ciência e Tecnologia.

"O egresso desse bacharelado interdisciplinar é um indivíduo capaz de realizar leitura pertinente, sensível e crítica da realidade natural e humana em que está inserido", afirmou Penildon. "Ele pode enfrentar as exigências do mundo do trabalho no desempenho de ocupações diversas que mobilizem, de modo flexível, conhecimentos, competências e habilidades gerais e específicas." Ao sair do bacharelado interdisciplinar, o aluno da UFBA pode optar por cursar uma graduação tradicional ou ir direto para a pós.

05/set, 13h24 - Coral da OAP se apresenta no Conservatório, nesta quarta

05/set, 13h12 - Grupo de 'drag queens' evoca universo LGBT em show amanhã, na Praça de Serviços

05/set, 12h48 - 'Domingo no campus': décima edição em galeria de fotos

05/set, 9h24 - Faculdade de Medicina promove semana de prevenção ao suicídio

05/set, 9h18 - Pesquisador francês fará conferência sobre processos criativos na próxima semana

05/set, 9h01 - Encontro reunirá pesquisadores da memória e da história da UFMG

05/set, 8h17 - Sessões do CineCentro em setembro têm musical, comédia e ficção científica

05/set, 8h10 - Concerto 'Jovens e apaixonados' reúne obras de Mozart nesta noite, no Conservatório

04/set, 11h40 - Adriana Bogliolo toma posse como vice-diretora da Ciência da Informação

04/set, 8h45 - Nova edição do Boletim é dedicada aos 90 anos da UFMG

04/set, 8h34 - Pesquisador francês aborda diagnóstico de pressão intracraniana por meio de teste audiológico em palestra na Medicina

04/set, 8h30 - Acesso à justiça e direito infantojuvenil reúnem especialistas na UFMG neste mês

04/set, 7h18 - No mês de seu aniversário, Rádio UFMG Educativa tem programação especial

04/set, 7h11 - UFMG seleciona candidatos para cursos semipresenciais em gestão pública

04/set, 7h04 - Ensino e inclusão de pessoas com deficiência no meio educacional serão discutidos em congresso

Classificar por categorias (30 textos mais recentes de cada):
Artigos
Calouradas
Conferência das Humanidades
Destaques
Domingo no Campus
Eleições Reitoria
Encontro da AULP
Entrevistas
Eschwege 50 anos
Estudante
Eventos
Festival de Inverno
Festival de Verão
Gripe Suína
Jornada Africana
Libras
Matrícula
Mostra das Profissões
Mostra das Profissões 2009
Mostra das Profissões e UFMG Jovem
Mostra Virtual das Profissões
Notas à Comunidade
Notícias
O dia no Campus
Participa UFMG
Pesquisa
Pesquisa e Inovação
Residência Artística Internacional
Reuni
Reunião da SBPC
Semana de Saúde Mental
Semana do Conhecimento
Semana do Servidor
Seminário de Diamantina
Sisu
Sisu e Vestibular
Sisu e Vestibular 2016
UFMG 85 Anos
UFMG 90 anos
UFMG, meu lugar
Vestibular
Volta às aulas

Arquivos mensais:
outubro de 2017 (1)
setembro de 2017 (33)
agosto de 2017 (206)
julho de 2017 (127)
junho de 2017 (171)
maio de 2017 (192)
abril de 2017 (133)
março de 2017 (205)
fevereiro de 2017 (142)
janeiro de 2017 (109)
dezembro de 2016 (108)
novembro de 2016 (141)
outubro de 2016 (229)
setembro de 2016 (219)
agosto de 2016 (188)
julho de 2016 (176)
junho de 2016 (213)
maio de 2016 (208)
abril de 2016 (177)
março de 2016 (236)
fevereiro de 2016 (138)
janeiro de 2016 (131)
dezembro de 2015 (148)
novembro de 2015 (214)
outubro de 2015 (256)
setembro de 2015 (195)
agosto de 2015 (209)
julho de 2015 (184)
junho de 2015 (225)
maio de 2015 (248)
abril de 2015 (215)
março de 2015 (224)
fevereiro de 2015 (170)

Expediente