Isabella Lucas/UFMG |
Especialistas em reabilitação de crianças com paralisia cerebral e outras desordens motoras de origem neurológica são os primeiros compradores da veste terapêutica desenvolvida no Laboratório de Análise de Movimento da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG. Além de auxiliar pessoas com limitações de movimentos, o macacão serve também para treinamento de atletas de alto desempenho. "A inovação está na arquitetura de tiras de elástico que cruzam a roupa e funcionam como um exoesqueleto capaz de diminuir o gasto de energia e melhorar a performance", explica o professor Sérgio Fonseca, coordenador da equipe que criou o protótipo. Inspirada em roupas de astronautas russos, a tecnologia já foi patenteada no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão e em países da Europa. Em reunião que será realizada na tarde desta quarta-feira, dia 17, na sede da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica, no prédio da Unidade Administrativa II, a versão comercial da vestimenta será apresentada pela empresa Treini Biotecnologia, que licenciou o produto. “Neste momento, a venda está sendo realizada somente para a comunidade terapêutica. Em breve, a empresa definirá outros mecanismos de venda, como loja física ou on-line”, informa Sérgio Fonseca. A expectativa é que o produto comece a alcançar um público mais amplo em abril. Leia matéria sobre a tecnologia, publicada no Portal UFMG, em 2013.