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Dois eventos vão marcar nesta sexta-feira, 19, a adesão da UFMG à campanha nacional contra o mosquito Aedes Aegypti, em resposta ao apelo feito pelo Ministério da Educação (MEC) a todas as unidades de ensino do Brasil. As mobilizações ocorrerão no campus Saúde e nas obras do anexo da Escola de Música, no campus Pampulha. Obra A atividade faz parte de uma ação sistemática de limpeza e dedetização. Semanalmente, uma equipe de zoonoses da Prefeitura de Belo Horizonte visita o campus para aplicação de inseticida. Segundo o pró-reitor adjunto de Administração, Luiz Felipe Vieira Calvo, a ação impede que as obras paralisadas do campus Pampulha se transformem em criadouros do mosquito Aedes aegypti. Na escola As atividades, que ocorrerão durante todo o dia, envolvem professores, alunos e comunidade local. Haverá apresentação de trabalhos dos estudantes, palestras e panfletagem com participação da equipe de Zoonoses da Prefeitura de Belo Horizonte. A equipe de profissionais da unidade de saúde que funciona em um terreno da Escola também participará da mobilização orientando os usuários atendidos no dia sobre a necessidade de eliminar os criadouros do mosquito. Leia mais UFMG participa hoje de encontros no MEC sobre estratégia de combate ao ‘Aedes aegypti’
Transeuntes, estudantes, pacientes e acompanhantes formam o público-alvo do evento que terá início às 9h no campus Saúde (Avenida Alfredo Balena, 190, Santa Efigênia). Serão distribuídos dois mil panfletos nas entradas do campus, e instalado o “mosquitão-estrela”, boneco com cerca de 1 metro de altura, mascote da campanha Mobiliza SUS, da Prefeitura de Belo Horizonte.
A ação no campus Saúde dá continuidade à mobilização promovida no dia 29 de janeiro, quando foram identificados focos de proliferação potencial do mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. “Essa vistoria gerou relatório e recomendações de aprimoramento de processos”, conta a superintendente do Hospital das Clinicas, professora Luciana Gouvêa Viana. “Amanhã, nosso esforço será de sensibilização da comunidade do campus, que, mesmo antes do início do ano letivo, já frequenta o HC e as faculdades de Medicina e Enfermagem.”
A superintendente lembra que estudantes e profissionais de saúde convivem diariamente com as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e estão aptos a multiplicar as recomendações entre familiares e vizinhos. “Precisamos sair do meio acadêmico e levar para a comunidade externa o que aprendemos aqui”, diz Luciana Gouvêa Viana, acrescentando que placas com mensagens sobre atitudes corretas (como não deixar no chão recipientes que possam acumular água) serão espalhadas pelos gramados do campus.
Também nesta sexta, a partir das 8h, uma equipe de trabalhadores terceirizados realiza ação de combate ao mosquito no anexo em construção da Escola de Música da UFMG, no campus Pampulha. Durante a limpeza, os trabalhadores vão descartar o lixo e eliminar os criadouros do mosquito.
“Esse tipo de ação é importante porque a universidade precisa agir de duas formas: realizando pesquisas e eliminando o mosquito, seus ovos e larvas. Nossa intenção é reduzir a população de mosquitos por meio da dedetização e da eliminação dos criadouros, onde a fêmea põe os ovos”, conclui Luiz Felipe.
Outra mobilização de combate ao mosquito que contará com a participação da UFMG será realizada na Escola Estadual Paschoal Comanducci, no bairro Jaqueline. Lá, a professora Cláudia Mayorga, pró-reitora adjunta de Extensão, vai apresentar algumas ações no âmbito da extensão universitária. “É uma escola que fica na Regional Venda Nova, uma das áreas de maior incidência do mosquito. Esperamos que essa atividade tenha um efeito multiplicador nesse processo de articulação de esforços entre Universidade, Prefeitura, Estado e sociedade civil”, diz a professora.