Universidade Federal de Minas Gerais

Fotos: Foca Lisboa/UFMG
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Jaime Ramírez e a vice-reitora Sandra Goulart Almeida na recepção noturna no auditório da Reitoria: momento que se renova a cada ano

Em recepção noturna, Jaime Ramírez assegura 'formação crítica e cidadã' aos calouros

quinta-feira, 3 de março de 2016, às 21h49

Na cerimônia de recepção aos calouros do primeiro semestre letivo de 2016, realizada na noite de hoje, 3, o reitor Jaime Ramírez afirmou que a UFMG espera prover seus novos estudantes de uma formação crítica e cidadã, extrapolando o aspecto técnico do ensino.

“Este momento, embora se repita há 89 anos, é sempre um marco para nós e para vocês também. A chegada de novos alunos representa esperança no futuro. E tudo o que aprenderão aqui marcará definitivamente a vida de vocês, como profissionais e como cidadãos”, disse ele aos calouros que acompanharam a recepção no auditório da Reitoria, com transmissão para o Centro de Atividades Didáticas 1 (CAD 1), para o campus Montes Claros e para os polos de educação a distância no interior de Minas.

A tolerância e o respeito ao direito de opinião são algumas das diretrizes que, segundo ele, orientam as ações da Universidade. “Sintam-se livres para nos sugerir o que pode ser melhorado”, garantiu, destacando, ainda, o fato de que grande parte da atual administração da UFMG é composta de dirigentes aqui formados. “Alguns de vocês poderão ocupar nossos lugares futuramente”, completou.

Vida acadêmica
Na série de apresentações A vida acadêmica na UFMG, que antecedeu a exposição de Jaime Ramírez, os pró-reitores Ricardo Takahashi, de Graduação, Tarcísio Mauro Vago e Licínia Correa, de Assuntos Estudantis, e Benigna Maria de Oliveira, de Extensão, além da diretora adjunta de Relações Internacionais, Míriam Jorge, e da discente Isabela Lourença, representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), discorreram sobre as diversas possibilidades de desenvolvimento acadêmico que a UFMG oferece além da sala de aula.

Ricardo Takahashi identificou a tarefa essencial da Prograd, que é a de coordenar e estabelecer a estrutura dos cursos, com relação a tudo aquilo que os diferencie do que é oferecido em outras instituições. Ele também refletiu sobre a diferença entre o percurso curricular básico, restrito à frequência às aulas e preparação para as provas, e aquele que pode ser enriquecido com a participação em projetos de pesquisa, extensão e auxílio ao ensino.

“Embora ateste uma formação de qualidade, que os credencia ao mercado de trabalho, o diploma da UFMG não é suficiente. É possível participar de novas descobertas, no campo da pesquisa, ou levar o conhecimento para a sociedade, auxiliando as comunidades a superar dificuldades sociais, econômicas e culturais”, defendeu Takahashi.

O pró-reitor também anunciou a possibilidade de, ao fim da graduação, os estudantes cursarem disciplinas do mestrado, encaminhando uma futura pós-graduação. “Aproveitar as múltiplas possibilidades fará toda a diferença para vocês”, finalizou.

A oportunidade de aprender com a comunidade e transformar sua realidade foi tema da exposição da pró-reitora de Extensão, Benigna de Oliveira. “Vocês podem ser instrumento de desenvolvimento econômico, político, social e cultural, impactando, ao mesmo tempo, a própria formação”.

Benigna destacou o que considera fundamental para um projeto de extensão: contribuir para autonomia das comunidades. “Não terá sido suficiente um estudo feito sobre a precariedade do saneamento básico de determinada comunidade se, depois de 20 anos, o problema persistir. A comunidade também deve aprender a exercitar seu direito à qualidade de vida”, exemplificou.

Sobre a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Tarcísio Vago descreveu suas responsabilidades, segmentadas em três eixos: ações afirmativas, assistência estudantil e apoio aos projetos dos estudantes.

“As ações afirmativas dizem respeito à garantia de convivência fraterna na UFMG, com a afirmação das identidades e combate a todas as formas de opressão. A assistência estudantil trabalha para oferecer moradia, refeitórios, transporte, saúde, bolsas e auxílios a quem necessita. Também é nosso dever apoiar os projetos dos estudantes. Para isso, lançamos editais de financiamento ao longo do ano”, explicou.

A diretora adjunta de Relações Internacionais, Míriam Jorge, falou sobre a importância do ingresso em programas de intercâmbios, por meio dos quais se desenvolvem “pensamento crítico, competência comunicativa e intercultural e valorização de outras culturas”. O planejamento começa agora, com aprendizado de línguas e contato com professores”, aconselhou.

No encerramento da atividade, um vídeo produzido pelo DCE foi exibido no auditório. O material trata da importância da política de cotas para inserção do negro na universidade e da assistência estudantil para garantir sua permanência. “A cota para negros não é um privilégio. É um modo de corrigir 400 anos de escravidão e mais de um século de negação dos direitos", dizia uma das mensagens veiculadas.

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Míriam Jorge, Licinia Correa, Tarcísio Mauro Vago, Ricardo Takahashi, Benigna de Oliveira e Isabela Lourença

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