Ainda estão abertas as inscrições para seminário que discutirá, nesta segunda, 13, e na terça-feira, 14, no auditório 1 da Faculdade de Ciências Econômicas (Face), os desafios da urbanização no Vale do Jequitinhonha. O evento é destinado a pesquisadores, extensionistas, agentes governamentais e à população da região do Vale. Participarão do debate os professores da UFMG João Antônio de Paula, João Valdir Alves Souza, Roberto Monte-Mór, Flávia Galizoni e Raphael Tobias de Vasconcelos Barros. A programação inclui mesas de debate sobre especificidades e desafios da urbanização na região, apresentação de trabalhos de pesquisa e de extensão e lançamentos de livros que tratam de assuntos relacionados ao Vale. A Fundação João Pinheiro também apresentará um plano de desenvolvimento para a região. Transferência de cultura O professor acredita que esse processo também transfere às pequenas cidades culturas das metrópoles, que muitas vezes se sobrepõem a hábitos já existentes. “Esse modelo pode destruir a base local, ocasionando a perda de valores regionais, e ainda gerar problemas ambientais Realizado desde 2004, o 10º Seminário Visões do Vale é realizado pelo Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha, que engloba projetos em áreas como educação e artesanato, com o objetivo de promover desenvolvimento regional. Os interessados em participar têm até este domingo, 12, para formalizarem suas inscrições. Mais informações podem ser obtidas no site do Polo. (Com Boletim UFMG / Reportagem:Mariana Puglielli)
O professor Roberto Monte-Mór, da Face, referência em planejamento urbano e regional, vai participar de uma das mesas do evento. De acordo com ele, o processo de urbanização não se restringe ao surgimento e ao crescimento de cidades – envolve também a ampliação generalizada de uma malha urbano-industrial, levando para cidades pequenas estruturas características de grandes metrópoles.
sérios”, diz Monte-Mór, acrescentando que, para evitar que isso aconteça, é necessário dar
espaço e força à criatividade, à inovação e à organização das comunidades, que, assim,
se tornam capazes de consolidar as raízes culturais locais.