A construção do legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão, 2016, que serão realizados a partir de agosto no Rio de Janeiro, está sendo discutida nesta quinta-feira, 9, nas diversas atividades que compõem a programação do Congresso de Ciência do Esporte e Legado Olímpico e Paralímpico, realizado no Centro de Atividades Didáticas de Ciências Naturais da UFMG (CAD 1). Tendo em vista a preparação dos atletas britânicos no Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG e nas instalações do Minas Tênis Clube, o congresso promove série de palestras de acadêmicos britânicos e brasileiros e treinadores de distintas modalidades e nacionalidades. As conferências tiveram início ontem e seguem até as 16h30 de hoje. Para a tarde, está prevista atividade de exercício, nutrição e desempenho, às 13h30. Em seguida, serão discutidas também estratégias para a prevenção de lesões. A última atividade do evento – sobre treinamento de atletas jovens – terá início às 16h30. Abertura “O desafio de sediar uma Olimpíada vai além dos jogos em si. Temos que pensar também no legado que vamos deixar para as próximas gerações. Nesse sentido, essa parceria entre a Universidade, entidades privadas, como o Minas Tênis Clube, e o governo do estado vai possibilitar que o país avance além dos jogos que serão realizados em agosto”, afirmou. Jaime Ramírez destacou ainda a importância de uma formação que vá além de preparar atletas e alunos. “Nesse aspecto, o Minas Tênis Clube tem desempenhado papel excepcional de formação não apenas de atletas, mas de cidadãos. Nossa responsabilidade como universidade pública não é apenas a de formar bons alunos: também temos que formar cidadãos conscientes de seu papel”, afirmou. Ainda de acordo com o reitor, a recepção dos atletas britânicos tem aberto possibilidades de parcerias com universidades do Reino Unido, que não devem ser perdidas. “A Universidade se alimenta de parcerias a longo prazo, nas quais temos mais dúvidas que certezas do que conseguiremos alcançar”, ressaltou. O cônsul-geral do Reino Unido no Brasil, Jonathan Dunn, defendeu que “o patrimônio deixado pelos jogos olímpicos e paralímpicos deve inspirar os jovens a praticar esportes, ser mais saudáveis e pensar sobre a realidade de sua cidade e de seu país”. Também participaram da abertura o secretário de Esportes de Minas Gerais e coordenador do Núcleo de Articulação Minas 2016, Carlos Henrique da Silva, o diretor do Minas Tênis Clube, Carlos Antônio da Rocha Azevedo, o cônsul do Reino Unido em Belo Horizonte, Thomas Nemes, e a primeira secretária de Educação e Infraestrutura do Reino Unido no Brasil, Nnenne Iwuji-eme. O evento é realizado pela UFMG, pela Missão Diplomática do Reino Unido no Brasil, pela Associação Paralímpica Britânica (BPA), pela Associação Olímpica Britânica (BOA), pelo Governo de Minas Gerais e pelo Minas Tênis Clube. (Com Assessoria de Comunicação da Secretaria de Esportes de Minas Gerais)
Durante a abertura do congresso, realizada nessa quarta-feira, 8, o reitor Jaime Ramírez [foto ao lado] destacou a importância das parcerias da Universidade com o Governo de Minas e com o Minas Tênis Clube, cruciais para a recepção da delegação britânica no CTE.