Os estudantes dos cursos de Dança e Cinema de Animação e Artes Digitais apresentam hoje (6) a mostra Práticas Partilhadas, composta das performances To play, Pontos de vista e Rastros, além da instalação Faces do tempo. As apresentações terão início às 20h, nas dependências da Escola de Belas-Artes da UFMG. As apresentações compõem projeto interdisciplinar que envolve estudantes de diversos cursos, desenvolvendo propostas que relacionam, através de interfaces tecnológicas, o som, a imagem e performances. Os estudantes foram orientados pelos professores Graziela Andrade, Alessandro Ribeiro e Jalvert Machado Bethônico, além do doutorando Leandro Souza, que organizaram os trabalhos para apresentações e reflexões, na forma de jogos de percepção, estudos corporais e expressões coreográficas. As apresentações Faces do tempo To play Pontos de vista Rastros As apresentações terão a participação dos alunos Ana Paula Lima, Andre Damasio, Carla Gonçalves, Fabrício Ribeiro, Geisa Pereira, Heloisa Helena Rodrigues, João Pedro Campana, Luis Gustavao Resende, Marcelo Padovani, Rafael Bicalho, Samuel Demerson, Samuel Nogueira e Tiago Pereira.
Performance interativa na qual o movimento do corpo faz "correr" uma longa sequência de imagens e sons que representam a passagem do tempo, da infância até a velhice. Para que o tempo corra, é necessário o movimento de uma pessoa diante da instalação que será captada via kinect (sensor de movimentos desenvolvido para videogame).
Um dançarino se relaciona com a projeção de um personagem animado. O personagem é manipulado em tempo real por meio de um ipad. A música é gerada por um jogo para criação de minuetos desenvolvido por Mozart, com 12 estruturas musicais diferentes sorteadas em cada um dos 16 compassos. Os sons de instrumentos clássicos são substituídos por timbres sintéticos de drum machine.
Três dançarinos caminham pelo prédio, e cada um deles porta um telefone celular afixado no peito, que vai filmando os movimentos e os espaços. Essas imagens são editadas ao vivo por um VJ e projetadas em um telão localizado no auditório onde estará o público. Em certo momento, os dançarinos "virtuais" chegam realmente até o auditório. A trilha sonora é baseada nos ruídos captados nessa caminhada.
No palco, quatro bailarinos e quatro músicos improvisam com uma imagem e uma base sonora, respectivamente. Os movimentos dos bailarinos são captados por um kinect, que reconhece pontos articulares no corpo e transforma os movimentos em traços relacionados a cada ponto, formando imagens no telão.