Departamento de Filosofia / Fafich-UFMG Esta edição, que comemora 30 anos do Ciclo e será realizada no auditório do BDMG Cultural, reunirá, além de Bignotto, José Miguel Wisnik, Luis Alberto Oliveira, Franklin Leopoldo e Silva, Pedro Duarte, Oswaldo Giacoia, Francisco Bosco, Eugênio Bucci, Maria Rita Kehl, Jorge Coli, Renato Lessa e Antônio Cícero. Na abertura, que será às 19h, o filósofo francês Francis Wolff abordará a amizade. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site do ciclo. Violência infiltrada “Sem pretender traçar um quadro completo dessa nova paisagem, vamos procurar apresentar alguns traços do que parece ser o retrato do homem contemporâneo. Vamos partir da figura extrema da violência, exposta nos campos de concentração, para nos aproximar do silêncio angustiado, que aos poucos domina a cena pública, cada vez mais privada da palavra e de sentido", antecipa Bignotto, que é doutor em Filosofia pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais da França e atua nas áreas de Filosofia Política e História da Filosofia do Renascimento.
O professor Newton Bignotto, do Departamento de Filosofia da UFMG, é um dos conferencistas convidados do Ciclo Mutações – Entre Dois Mundos, organizado pelo escritor e filósofo Adauto Novaes. O evento começa no dia 1º de setembro e terá, até 5 de outubro, 13 conferências que abordam questões filosóficas da contemporaneidade.
O professor Bignotto falará, no dia 20 de setembro, sobre civilidade e barbárie. Em sua conferência, ele vai discorrer sobre a barbárie contemporânea, caracterizada pela “infiltração da violência em todos os poros de nossa vida em comum”, conforme descreve em sinopse. Segundo ele, a violência funciona como uma “solda de laços” que configura o universo dos novos povos bárbaros, ou seja, a própria sociedade contemporânea.