As cinco experiências da capital mineira que integram a FabLabs, rede mundial de laboratórios físicos de desenvolvimento de tecnologia digital, serão apresentadas nesta quarta-feira, 21, a partir das 14h, no 1º Simpósio de Ambientes de Inovação de Belo Horizonte. O evento será realizado no auditório 3 do Instituto de Ciências Exatas (Icex) e não necessita de inscrição prévia. Dos cinco projetos em curso na capital mineira, dois são gestados na UFMG: o Laboratório de Inovação, Prototipagem e Simulação (LIPS), que será inaugurado no evento, e o Laboratório Aberto de Biologia Sintética do ICB, idealizado pela professora Liza Felicori, pesquisadora da área de biologia estrutural e computacional, que lida com estrutura e função de proteínas. Os outros integrantes são o FabLab-Newton Paiva, o FabLab-Senai/Fiemg e o FabLab, do Isvor/FCA. Durante o simpósio, serão apresentados à comunidade acadêmica os desafios e oportunidades de tais iniciativas no âmbito local e global e a necessidade de aumentar a cooperação entre graduação, pós-graduação, empresas juniores e ecossistema de inovação. A programação inclui palestra do professor Evaldo Vilela, presidente da Fapemig, sobre a proposta da Fundação de promover uma cultura de inovação nos cursos de graduação, e a mesa-redonda Sinergias necessárias para a criação de um ambiente de inovação transdisciplinar, com a participação, entre outros, dos professores da UFMG Eduardo Valadares, Gilberto Medeiros, Ricardo Takahashi, Omar Paranaíba. A moderação será feita pelo pró-reitor de Pesquisa, Ado Jorio. Como fazer quase tudo Para surpresa do diretor, centenas de alunos se inscreveram. Assim, surge o conceito de Fab Lab e, desde então, universidades, instituições e pessoas do mundo inteiro se identificaram com a causa e a rede.
Criada com o objetivo de fomentar a criatividade, inovação e a prototipagem de ideias, por meio do acesso a equipamentos e conhecimento, a FabLab conta com 679 laboratórios ao redor do mundo, ligados a universidades, de caráter publico ou iniciativas independentes.
A rede Fab Lab teve início em 2001, no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde o diretor do Centro de Bit e Átomos do Instituto Neil Gershenfeld criou a disciplina Como fazer quase de tudo, em que os alunos, por meio do acesso a ferramentas de fabricação digital, podiam produzir aquilo que desejassem com as suas próprias mãos.