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Nesta segunda-feira, 26, em comemoração ao Dia Nacional dos Surdos, será lançado, no Espaço de Leitura da Biblioteca Central, o livro Surdo em Vitória, do cartunista e desenhista Lucas Ramon Alves de Lima Maciel, o Tikinho. O evento, que terá início às 19h, é promovido pelo Projeto Diálogos de Inclusão da UFMG e integra a mobilização nacional em favor da educação bilíngue denominada Setembro Azul. Na próxima quarta, 28, será exibido o filme E o seu nome é Jonas, produção de 1979 do americano Richard Michaels, que contará com interpretação em Libras. O filme, produzido originalmente para televisão, será exibido no Cineclube Olaria, localizado na Estação Ecológica, campus Pampulha da UFMG. Em 100 minutos, Michaels conta a história de Jonas, interpretado por Jeffrey Bravin, uma solitária criança surda que foi diagnosticada com retardo mental. A mãe (Sally Struthers) e o pai (James Woods) de Jonas lutam para estabelecer a comunicação com seu filho após retirá-lo da unidade de internação. Jonas ficou internado numa instituição para deficientes mentais por um erro de diagnóstico dos médicos da época, o que o impediu de aprender, ainda bem jovem, os sinais comuns às famílias de crianças não ouvintes. Até a próxima sexta-feira, 30, das 7h30 às 22h, os frequentadores do campus Pampulha poderão visitar a exposição Uma viagem ao mundo da Libras, montada na Biblioteca Central. Setembro Azul O movimento surgiu em 2010 como resposta ao possível fechamento do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e ao Plano Nacional de Educação, proposto pela Conferência Nacional de Educação (Conae). Em maio de 2011, caravanas se encontraram em Brasília, na luta pela educação bilíngue.
Marco fundamental da mobilização em defesa das escolas bilíngues para surdos, o Setembro Azul é um movimento social motivado por crítica à atual política de educação especial, que defende fechar as escolas especiais e levar os surdos para escolas regulares.