Em cerimônia realizada na manhã de hoje (27), na Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG (Face), pesquisadores de universidades japonesas e sul-coreanas deram início às atividades do seminário Cooperação trilateral em educação superior: perspectivas de Brasil, Japão e Coreia do Sul. O evento, que segue até amanhã, visa estabelecer parcerias inéditas para a UFMG e tratar de grandes temas como economia, relações internacionais e direito. O diretor destacou, ainda, o modo como a UFMG realiza suas parcerias internacionais. “A Universidade considera que a estratégia internacional deve começar com a aproximação. Este primeiro encontro pode se transformar em intercâmbios de mobilidade de estudantes e servidores, além de possibilitar parcerias na área de pesquisa." “O desafio é grande, não só em razão da distância física que nos separa desses países, mas também porque temos poucos contatos acadêmicos com o continente. Tradicionalmente, estamos mais ligados aos Estados Unidos e à Europa”, afirmou o professor do Departamento de Ciências Econômicas da Face. Libânio salientou que a UFMG já faz intercâmbio de alunos e professores com países asiáticos, mas que os novos acordos pretendem alcançar novos patamares. "Uma vez que a Ásia tem papel importante na economia e na política internacionais, estamos plantando uma semente que vai render frutos no futuro. Nosso objetivo é criar uma relação institucional permanente com o Japão e a Coreia do Sul.” Pavin Chachavalpongpun, da Kyoto University, no Japão, falou da importância da aproximação com o Brasil. “Estamos muito felizes por visitar a UFMG e queremos criar parcerias em várias áreas do estudo. Acreditamos que é importante nos aproximarmos de universidades brasileiras porque o Brasil tem ocupado papel de destaque no cenário mundial”, disse. Programação A participação no seminário é livre, sem necessidade de inscrições prévias. As atividades são realizadas no auditório 2 da Face.Segundo Fábio Alves [foto], diretor de Relações Internacionais da UFMG, a estratégia internacional da universidade justifica o seminário e a aproximação dos países asiáticos. “Queremos criar parcerias com países com os quais, academicamente, não temos tanto contato. Esse seminário é simbólico porque estabelece novas direções para a Universidade”, disse.
O professor Gilberto Libânio [foto], líder do Centro de Estudos da Ásia Oriental da UFMG, classificou de desafiadoras as parcerias com os países da Ásia.
Nesta terça-feira, o professor Dawisson Lopes integra o primeiro painel do seminário, sobre política externa, Gilberto Libânio vai debater políticas de desenvolvimento, e o professor Aziz Saliba vai participar do terceiro painel, sobre a dimensão cultural e normativa da cooperação trilateral. Amanhã, o diretor de Relações Internacionais, Fabio Alves, vai participar de conversa sobre os desafios da cooperação internacional na educação superior.