O projeto Palco Livre do Conservatório UFMG apresenta hoje (quinta, 6), às 20h, o Quarteto Diamantino, que divulga a música de acervos históricos de Minas Gerais. O grupo é formado por Evandro Archanjo (flauta e direção musical), Filipi Sousa (violino), Vitor de Abreu (viola) e Gláucia Furtado (violoncelo). Nascido do trabalho de pesquisa realizado por Archanjo no acervo da Mitra Arquidiocesana de Diamantina, que abriga um dos maiores conjuntos de documentos musicais do estado, o grupo toca peças escritas por compositores locais em meados do século 19. O quarteto foi convidado a participar do 2º Festival Internacional de Música Antiga de Diamantina e, desde então, tem levado a outros palcos seu repertório composto de valsas, polcas, mazurcas e peças de virtuosismo para instrumentos solistas, desvendando parte da produção musical diamantinense e da história da música na Minas Gerais oitocentista. Os músicos O violinista Filipi Souza é graduado pela Escola de Música da UFMG e atua como primeiro violino na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e na Orquestra de Câmara Sesi Minas/Musicoop. Leciona no Departamento de Música da Universidade Federal de São João del-Rei. Graduado pela UFMG, com especialização em Performance Musical na Penn State University (EUA), Vítor de Abreu concluiu recentemente o mestrado em Performance Musical pela UFMG. Atualmente, integra grupos como a Orquestra de Câmara Opus, a Orquestra Uirapuru e o Quarteto 16 Cordas. Gláucia Furtado é licenciada, graduada e mestre em Performance e Violoncelo pela UFMG. Atua como violoncelista da Orquestra de Câmara Opus e é docente efetiva no Centro de Formação Artística da Fundação Clovis Salgado e nas Orquestras Jovem de Sete Lagoas e Matozinhos. Programa: • Seductora – João Feliciano O Conservatório UFMG fica na Avenida Afonso Pena, 1.534, Centro. Informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3409-8300. (Com Assessoria de Comunicação do Conservatório UFMG)
Natural de Diamantina, Evandro Archanjo é organista da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo. É bacharel em flauta pela UFMG, onde estudou com Artur Andrés Ribeiro e Maurício Freire Garcia. Estuda hoje na classe da organista Josinéia Godinho e dirige a série de concertos regulares do órgão histórico Almeida e Silva/Lobo de Mesquita de Diamantina, datado de 1787.
• Extremosa (1891) – Maria Setembrina
• O Anjo Querido (1872) – João Nepomuceno Ribeiro Ursini
• EnelCielo (Mazurca, 1902) – Pedro José Palau
• Variação para violino (do original para piston, 1895) – Fernando Victor Foureaux
• Moças mineiras (1895) – Antônio Efigênio de Souza "Paraguai"
• Variações para violoncelo e viola (do original para Ophicleide, 1893) – João Victor Foureaux
• Salóia (Variações para flauta, 1900) – João Victor Foureaux
• O meu penar – Antonio Efigênio de Souza
• Polka – Anônimo
• Último gemido – Anônimo