De hoje, 16, até domingo, 20, o Espaço do Conhecimento UFMG recebe manifestações culturais quilombolas que integram a segunda edição do Canjerê – festival de cultura quilombola de Minas Gerais. A programação reúne a oficina Turbantes e beleza negra, o percurso temático Território negro, além das projeções Dandaras: a força da mulher quilombola e Africanidades, na fachada digital. Conflitos e disputas marcam a saga do povo negro desde sua chegada ao território brasileiro. Apesar de formarem a maior parcela da população, sendo parte essencial da formação do país, os negros ainda veem negadas sua origem, cultura e religião. Transportar esses temas para o debate público por meio da arte é o objetivo do vídeo Africanidades, da série Educação e cidadania, que aborda questões como racismo, discriminação e exclusão. Sua projeção na fachada digital começa hoje e vai até domingo, 20, às 20h30 e às 21h. Nos mesmos dias, o público poderá assistir ao documentário Dandaras: a força da mulher quilombola. A exibição será às 20h. Nos dias 19 e 20, ocorrem sessões especiais, às 21h30. A importância da cultura africana para a formação da sociedade brasileira será explorada no percurso temático Território negro, na sexta-feira, 18, às 16h. A participação é gratuita e tem indicação livre. Guiada por mediadores, a visita será realizada na exposição Demasiado humano, que aborda diversas formas de conhecimento sobre as origens do universo. Na oficina Turbantes e beleza negra, a quilombola Sirlene Passold abordará a história desse adereço e ensinará diferentes formas de utilizá-lo. A atividade ocorre no sábado, 19 de novembro, das 10h às 12h30. A participação é gratuita. Cada participante deve levar lenços de diferentes tamanhos. O Espaço do Conhecimento UFMG fica na Praça da Liberdade, 700. Reprodução (Com Assessoria de Comunicação do Espaço do Conhecimento UFMG)
Dandaras: a força da mulher quilombola