Foto: @editoradaufal À época, o Boletim UFMG publicou matéria sobre a tese, na qual Andrade discorre sobre como chineses e ocidentais lidam com a poesia de forma diferente. “Lá, a brincadeira poética com os sons e com a escrita não funciona como ação isolada, restrita à literatura. Tal como os chineses a entendem, a poesia talvez seja tão popular quanto o futebol é por aqui, para o brasileiro. Ela é um modo frequente de o chinês habitar sua língua”, relatou. Essa relação particular foi o mote para que o pesquisador explorasse as particularidades chinesas das relações entre significante e significado e a influência que exerceram sobre o postulado de Lacan, o mais importante psicanalista desde Freud. De acordo com Clayton Andrade, é a partir de sua imersão no universo chinês que Lacan vai se tornar cada vez mais lacaniano – portanto original – e menos freudiano. A obra pode ser adquirida em lojas físicas, virtuais ou no site da editora da Universidade Federal de Alagoas. Lacan chinês: poesia, ideograma e caligrafia chinesa de uma psicanálise
O livro Lacan chinês: poesia, ideograma e caligrafia chinesa de uma psicanálise, desdobramento da tese defendida por Cleyton Andrade no Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFMG em 2013, venceu o Prêmio Jabuti 2016 na categoria Psicologia, psicanálise e comportamento. No trabalho, o pesquisador investiga a influência da escrita poética chinesa – e das vivências de Lacan na China – no postulado do psicanalista.
Cleyton Andrade
Edufal
202 páginas / R$ 30 (preço de capa)