Universidade Federal de Minas Gerais

Marina Gontijo / UFMG
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Luiz Orlando Ladeira, do Departamento de Física, é um dos coordenadores do evento

Área em expansão no Brasil, nanobiotecnologia reúne pesquisadores em simpósio na UFMG

quarta-feira, 30 de novembro de 2016, às 8h22

Detecção rápida de doenças, desenvolvimento de terapias e de sistemas de purificação de água são alguns dos avanços relacionados à nanobiotecnologia, campo de pesquisa que será objeto de debates e palestras no campus Pampulha a partir desta quinta-feira, 1º.

O 1º Simpósio Nacional de Nanobiotecnologia, que prossegue na sexta-feira, 2, será realizado no auditório Francisco de Assis Magalhães Gomes, do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), campus Pampulha. As inscrições podem ser feitas até amanhã.

“A nanobiotecnologia é uma ciência que gera inúmeros benefícios socioeconômicos e melhoria de qualidade de vida”, afirma um dos coordenadores do evento, o professor Luiz Orlando Ladeira, do Departamento de Física da UFMG.

A área, que segundo o professor vivencia momento de expansão no Brasil, já oferece, a pacientes em tratamento de câncer, a possibilidade de minimização dos danos decorrentes de quimioterapia e radioterapia.

Palestras técnicas e aulas práticas compõem a programação do evento. As aplicações de nanomateriais na identificação de estruturas biológicas, na análise química de peptídeos e na produção de medicamentos estarão entre as temáticas abordadas. O papel da pesquisa em nanotecnologia como estratégia de inovação para Minas Gerais e aspectos relativos à propriedade intelectual e transferência de tecnologia também serão discutidos.

O professor Luiz Orlando Ladeira chama a atenção para o fato de que, atualmente, o volume de investimento necessário para o progresso da nanobiotecnologia competitiva não é tão grande como, por exemplo, na área de semicondutores, para a qual são necessários bilhões de dólares. “Assim, com relativamente menos dinheiro, pode-se fazer nanobiotecnologia, o que se configura como importante estratégia para o nosso país”, enfatiza.

Redução de danos
Nove especialistas de instituições diversas de ensino e pesquisa ministrarão palestras durante o evento. O pró-reitor de Pesquisa da UFMG, Ado Jorio de Vasconcelos, falará sobre espectroscopia em nanobiotecnologia, técnica que recorre ao laser para estudar identidades vibracionais de moléculas, a fim de identificá-las. “Isso é de muita valia para aplicações em nanobiotecnologia”, detalha o coordenador Luiz Orlando.

Aspectos físicos da radioterapia com nanopartículas serão abordados pela professora Patrícia Nicolucci, da Universidade de São Paulo (USP). “A exposição vai tratar da interação de radiação ionizante com nanomateriais em sistemas biológicos. A pesquisa visa obter, por exemplo, redução dos danos a pacientes em tratamento de câncer, usando propriedades de absorção de radiação em nanomateriais”, explica Ladeira.

Aplicações em biomedicina e análises químicas ligadas a peptídeos serão tratadas pelo professor Wendel Andrade Alves, da Universidade Federal do ABC (UFABC). Flávio Guimarães da Fonseca, da UFMG, por sua vez, vai abordar o uso dos nanomateriais no diagnóstico e na produção de vacinas contra dengue e zika.

O professor Oswaldo Luiz Alves fará uma explanação sobre o trabalho desenvolvido no Departamento de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) relacionado ao processo de síntese em nanoestruturas e sua interação com biossistemas.

O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), professor Evaldo Ferreira Vilela, discorrerá sobre o papel da pesquisa em nanotecnologia como estratégia de inovação, principalmente em Minas Gerais.

O diretor da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG, professor Gilberto Medeiros, vai falar sobre propriedade intelectual e transferência de tecnologia. “Trata-se de tema muito importante, porque a atividade em nanotecnologia gera muitas patentes e colaborações entre universidades e empresas”, destaca o coordenador do Simpósio.

Aulas práticas
Entre os inscritos no evento, 20 serão escolhidos para o módulo de aulas práticas. “Eles farão, em laboratório, experimentos de ligação de nanoestruturas com moléculas biológicas, criando nanoestruturas híbridas, entre biológicas e nanomateriais”, explica Luiz Orlando Ladeira. A seleção desses pesquisadores será feita pelo comitê interno do evento.

O 1º Simpósio Nacional de Nanobiotecnologia ocorre simultaneamente com o 2º Workshop de Nanobiotecnologia da UFMG.

O professor Luiz Orlando Ladeira ressalta que a comunidade de nanobiotecnologia está crescendo no país, aspecto que confere maior importância ao evento. “É o primeiro simpósio nacional em nanobiotecnologia realizado no Brasil, no qual quase todas instituições com trabalhos na área estarão representadas. Trata-se de boa oportunidade para troca de informações e de experiências, além do estabelecimento de novas colaborações. Certamente haverá outros encontros desse porte”, afirma.

Segundo o coordenador, a primeira edição do Workshop, realizada no ano passado, contou com 50 inscrições. Para esta segunda edição, 250 participantes estão confirmados, enquanto 200 pessoas participarão das atividades do 1º Simpósio.

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