Na noite desta quarta-feira, 7 de dezembro, enquanto a entrada principal do campus Pampulha, localizada na avenida Antônio Carlos, era palco de truculência da Polícia Militar na repressão a movimentos contrários à tramitação da PEC 55 no Senado Federal, atitude que foi condenada pelo reitor Jaime Ramírez, a poucos metros, na Faculdade de Letras (Fale), aconteceu ato de depredação e vandalismo contra o patrimônio público da UFMG. A área localizada nos fundos do edifício que abriga a Fale, anteriormente conhecida como “Milharal”, destinada a depósito de materiais e arquivos, foi totalmente depredada. O reitor da UFMG, Jaime Ramírez, informou que será aberto processo de sindicância para apurar as responsabilidades. Segundo o dirigente, as medidas estão sendo tomadas em conjunto com a direção da Faculdade de Letras. “A Universidade não pode admitir atos de violência contra membros de sua comunidade ou contra o patrimônio público, em particular da própria UFMG. Ações como a de ontem, contra a Faculdade de Letras, e contra o Centro de Atividades Didáticas 2 (CAD2), no mês passado, são inaceitáveis. Vamos apurar os fatos e encontrar os responsáveis, tomando em seguida medidas cabíveis”, afirmou Jaime Ramírez. O reitor reafirma que "a Universidade não pode sair menor desse processo". No CAD2, unidade que está ocupada, houve, durante o mês de novembro, pichação das paredes. Na Faculdade de Letras, que também está ocupada, paredes do anexo foram derrubadas e carteiras destruídas. Parte da estrutura do depósito, localizada atrás do auditório 1007 da Faculdade de Letras, foi colocada abaixo na noite de ontem. Um dos postes do estacionamento foi derrubado e usado para demolir a parede. Algumas caixas de livros foram violadas. Segundo informações da direção da Faculdade de Letras, os documentos que registram a história da Unidade não foram danificados.