A TV UFMG lança nesta quarta-feira, 8, a série de vídeos 90 anos de histórias, como parte das comemorações das nove décadas de fundação da Universidade. Os episódios apresentam depoimentos de pessoas que foram transformadas pelas experiências vividas na Instituição, ao mesmo tempo em que deixaram nela a sua marca. A produção registra lembranças afetivas de professores, estudantes, servidores e funcionários de várias unidades acadêmicas e de representantes da comunidade externa. Assista acima ao trailer veiculado hoje na página do canal universitário no Facebook.
A equipe de produção da emissora, vinculada ao Centro de Comunicação (Cedecom), saiu à procura de personagens que pudessem contar histórias inusitadas ambientadas nos campi da Universidade. A intenção era mostrar não só as conquistas, o currículo ou a biografia dos participantes, mas também reunir fragmentos de memórias capazes de revelar o vínculo dessas pessoas com a Universidade. A série exibirá, ainda, registros antigos e atuais de diferentes espaços da UFMG.
As gravações começaram em 2016 e prosseguem ao longo deste ano. Às segundas, quartas e sextas-feiras, novos episódios serão veiculados no site comemorativo dos 90 anos da UFMG e nas mídias sociais (Facebook e Youtube) do canal. O 90º vídeo vai ao ar em 6 de setembro, véspera do aniversário da UFMG. Sugestões de entrevistados e abordagens podem ser enviadas pelo email tvufmg@ufmg.br.
Testemunho do professor André Luiz Souza, ph.D em Psicologia, abre a série nesta quarta-feira. Atualmente professor da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, Souza formou-se em Letras e fez mestrado em Psicologia na UFMG. Em seguida, serão exibidos os depoimentos do funcionário do Departamento de Planejamento Físico e Obras (DPFO) José Domício Sobrinho, que mantém voluntariamente um acervo fotográfico da Universidade, e da professora emérita da Escola de Belas-Artes Beatriz Coelho, fundadora do Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Cecor).
Diálogo com a história
“A história de uma instituição como a UFMG também é feita de saudade, gratidão e alegria, sentimentos expressos em sorrisos, lágrimas, olhares e silêncios. Com a série, abraçamos o desafio de captar essa memória afetiva, que nem sempre é retratada nos documentos oficiais que compõem a historiografia da Universidade”, afirma o diretor do Cedecom, Marcílio Lana.
Além disso, argumenta o diretor, as produções jornalísticas tradicionais muitas vezes não estão atentas às nuances que descortinam essa memória afetiva. "A proposta é criar uma condição de diálogo do personagem com a própria história construída na Instituição”, afirma.
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