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HC integra rede de telemedicina
Na Fafich, dispositivo eletrônico diminuiu número de livros extraviados
Andréa Hespanha
UFMG acaba de tornar-se parceira em iniciativa que aproxima as novas tecnologias dos serviços de saúde da capital mineira. A reitora Ana Lúcia Gazzola assinou, no dia 24 de outubro, convênio com a Prefeitura de Belo Horizonte para que o Hospital das Clínicas (HC) da Universidade participe do projeto de telemedicina BH Telemed. Financiado por um programa de cooperação internacional da Comunidade Européia, a proposta, cujos softwares-pilotos serão instalados ainda este mês, prevê que médicos de postos de saúde do município se comuniquem com equipes do HC em tempo real. Os profissionais e especialistas do Hospital poderão prestar consultoria on-line sobre diversos casos descritos.
O software foi desenvolvido pelo Laboratório de Computação Científica (LCC) e aplica a tecnologia do Grude, sistema que integra professores, funcionários e alunos da UFMG. Segundo o professor Márcio Bunte, diretor de tecnologia da informação da Universidade, o projeto é resultado da soma de experiências e tecnologias já existentes numa solução única. O suporte tecnológico do BH Telemed será fornecido pelo LCC e caberá à prefeitura a assistência técnica aos postos de saúde.
O projeto-piloto prevê a implantação de uma rede telemédica do HC com 14 postos de atendimento em Belo Horizonte. O primeiro a se ligar ao sistema será o Centro de Saúde do bairro Vista Alegre, região oeste da capital. Com a proposta, os médicos das unidades de saúde terão acesso a um mecanismo de agendamento prévio com os especialistas do Hospital. No dia e horário marcados, o profissional da UFMG entra em contato com as regionais através de um software instalado na Sala de Telemedicina do HC. Ele terá acesso ao prontuário eletrônico do paciente e poderá emitir seu parecer, a partir da discussão técnica do caso.
Transmissão de imagensAlém da possibilidade de consultoria, que diminuirá a distância entre as regionais e o Hospital, certos ajustes nos softwares também permitirão a transmissão de imagens diagnósticas. Segundo a médica patologista Maria Beatriz Alkmin, coordenadora do Programa de Telemedicina do HC, o projeto traz uma série de vantagens. A iniciativa propiciará educação continuada - pilar de um hospital-escola - para os profissionais da UFMG, modernização do sistema de saúde, aperfeiçoamento e troca de experiências na área de telemedicina, e solução prática para questões de atendimento básico à população. Casos mais complexos poderão ser atendidos e diagnosticados nos próprios centros de saúde, sem necessidade de encaminhamento dos pacientes para os hospitais do Sistema Único de Saúde.
O projeto BH Telemed, que envolve o Hospital das Clínicas e a Prefeitura de Belo Horizonte, faz parte do Health Care Net Work @lis, programa de cooperação internacional da Comunidade Européia, que destinou 2,3 milhões de euros para implantação de central de consultas em Belo Horizonte. A iniciativa busca reforçar parcerias entre a União Européia e a América Latina no desenvolvimento de serviços e projetos de aplicação de tecnologia da informação e comunicação.
A escolha do Hospital das Clínicas como destino do investimento do projeto está associada ao trabalho já realizado com o Hospital Universitário de Rouen, na França. As duas instituições pesquisam o desenvolvimento, a incorporação e a aplicação de sistemas de informação na área de saúde.
Quarta Doze e Trinta exibe filmes de professores da UFMG
abituado a apresentações musicais e teatrais, o público do Quarta Doze e Trinta terá um programa diferente nesta quarta, 12 de novembro. Nesse dia, serão exibidos seis curtas-metragens dos cineastas Rafael Conde e Evandro Lemos, ambos professores da Escola de Belas-Artes.
Cinco foram dirigidos por Rafael Conde. Rua da amargura conta a história de dois irmãos endividados que querem convencer a irmã a vender os dentes de ouro do pai que está em coma. A hora vagabunda, premiado no I Concurso Nacional de Roteiros de Curtas Metragens, é um filme sobre a juventude, com enfoque em Belo Horizonte, "cidade-passagem" para jovens artistas como Drummond e Pedro Nava. O terceiro filme é uma adaptação de Françoise, do contista mineiro Luís Vilela, e conta a história de uma garota viajante que aguarda a hora da partida.
Também serão apresentados Musika, pequeno experimento sobre o cinema, o som e a cidade, e o documentário Uakti, sobre o grupo musical que cria seus próprios intrumentos a partir de materiais como tubos, vidros e cabaças, reproduzindo os sons da natureza.
Do professor Evandro Lemos, diretor da Escola de Belas-Artes, será exibido Tapera Revolvida. Trata-se de documentário de seis minutos que resgata aspectos da trajetória de Belo Horizonte no período de sua construção, no final do século 19 e início do século 20, a partir de texto do historiador Salomão de Vasconcelos.
Os filmes serão exibidos às 12h30, no auditório da Reitoria, com entrada franca.
Arte contemporâneaA mostra de filmes de Rafael Conde e Evandro Lemos integra a exposição A Criação e a Pesquisa na Arte Contemporânea, que reúne produções mais recentes de professores da Escola de Belas-Artes. As obras estão no Espaço Expositivo da Reitoria e podem ser visitadas até 4 de dezembro, com entrada franca.
A coletiva reúne trabalhos de sete artistas-professores da EBA: Patrícia Franca, Mário Zavagli, Lilisa Mendes, Maria do Carmo Freitas, Roberto Betônico, Fabrício Fernandino e Mário Azevedo. Cada artista dispõe de uma área de 12 metros quadrados para mostrar o seu trabalho.