![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|
![]() |
![]() |
|||
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|||
![]() |
||||
![]() |
![]() |
|||
![]() |
![]() |
Primeira
página![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Segunda
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Terceira
página![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Quarta
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Quinta
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Sexta
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Setima
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Oitava
página ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Edições
Anteriores ![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|||
![]() |
Rede de Museus incentiva popularização da ciência
Iniciativa pretende criar política museológica na UFMG
useus
não são meros locais de visitação, mas espaços
interativos de construção da cultura e do conhecimento. Este
conceito direciona as atividades da Rede de Museus e Espaços de
Ciências da UFMG, criada em 2001, por iniciativa da Pró-Reitoria
de Extensão. Composta por dez ambientes ou grupos (veja quadro), que
abrigam preciosos acervos científicos, históricos e tecnológicos,
a Rede recebe todos os anos milhares de pessoas, sobretudo alunos do
ensino fundamental e médio, além de proporcionar o desenvolvimento
de centenas de pesquisas.
"Trabalhamos
com um conceito mais amplo de museu, incluindo qualquer espaço que
atue com exposição e com público, divulgando o conhecimento
científico", define a coordenadora da Rede, Betânia
Figueiredo, professora do departamento de História da Fafich. Reunidos,
estes espaços pretendem desenvolver ações conjuntas e
contribuir para criar uma política museológica na UFMG.
A presença de estudantes de graduação e de pós-graduação como bolsistas dos diversos projetos é outra característica da Rede. "Não concebo um projeto de extensão que não envolva alunos, e sua participação tem que ser um processo de formação, ou seja, o tempo que eles passam no estágio deve enriquecer sua capacitação técnica e sua formação cidadã", comenta o pró-reitor de Extensão, Edison José Correa.
A Rede envolve praticamente todas as áreas do conhecimento, como Medicina, Ciências Biológicas, Ciências Exatas, Geociências, Belas-Artes, Educação e Ciência da Informação. Ela nasceu da constatação de que a Universidade tem grande potencial de difusão de Ciência e Tecnologia, mas suas experiências, embora ricas, eram muito isoladas. Esta articulação é parte de uma política da Pró-Reitoria de Extensão, que busca agrupar projetos e iniciativas que trabalham com temas afins. "Temos atuado no sentido de vencer a fragmentação, mantendo a qualidade no trabalho e estabelecendo uma base interdisciplinar, interprofissional e interinstitucional", comenta o pró-reitor.
A formação de funcionários da área técnica, tanto do quadro da UFMG quanto de outras instituições, é outra meta da Rede, que já oferece um curso semipresencial, coordenado pela professora Betânia Figueiredo. Segundo ela, a formação de pessoal para atuar em museus e espaços de ciência ainda é precária no Brasil. "É possível ser um excelente biólogo ou um ótimo astrônomo, mas esses profissionais encontram dificuldades para lidar com as especificidades do trabalho em museus e espaços de ciências", comenta a professora, citando o domínio da linguagem e de recursos para envolver o público ou para montar uma exposição.
As primeiras turmas do curso foram compostas por funcionários da UFMG que trabalham nos centros que formam a Rede. A partir de 2003, o curso será de extensão, aberto a outros setores da sociedade. Metade da carga horária é oferecida pela Internet, e a outra metade através de atividades que incluem visitas aos espaços integrantes da Rede, encerradas com uma viagem de três dias a Diamantina.
A rede
Observatório Astronômico
da Serra da Piedade (ICEx) Casa da Glória - Centro de Referência
em Cartografia Histórica (IGC)
Centro de Memória da Medicina (Faculdade de Medicina)
Centro de Memória da Engenharia (Escola de Engenharia)
Estação Ecológica da UFMG (Instituto de Geociências)
Museu de História Natural e Jardim Botânico
Projeto Museu/Escola (Faculdade de Educação)
Projeto de Qualificação em Museus
UFMG Jovem
Grupo Scientia & Technica (Fafich)
Projeto quer envolver pesquisador na divulgação científica
atrocinada
pela Fundação Vitae, a Rede de Museus e Espaços
de Ciência da UFMG marcará presença, a partir deste
ano, em um projeto de educação em ciências, que já
funciona em quatro outras universidades do país: UFRJ, UFRGS, Universidade
Federal de Santa Maria e Fiocruz/Bahia. Coordenado na UFMG pelo professor
Paulo Sérgio Lacerda Beirão, do ICB, o projeto busca mecanismos
alternativos para disseminar a ciência. A idéia é envolver
o cientista que trabalha na ponta para promover educação científica,
sobretudo aqueles vinculados aos cursos de pós-graduação
bem avaliados pela Fundação Capes. "É possível,
por exemplo, produzir material artístico, livros, vídeos,
CDs e peças teatrais, que contenham informações sobre
o método científico", explica Beirão.
A formação de profissionais que atuam em museus - ligados a escolas, prefeituras ou outras instituições - fortalece o movimento de aproximação da Rede com outros setores da sociedade. "Já temos uma proximidade com o Museu Histórico Abílio Barreto, em Belo Horizonte, e pretendemos manter uma ligação com outros espaços fora da UFMG", informa o pró-reitor Edison Correa.