Centro Cultural UFMG se despede do sambista Mandruvá

Centro Cultural UFMG se despede do sambista Mandruvá

O Centro Cultural UFMG se despede de um dos nomes mais expressivos do samba mineiro, José Eustáquio da Silva, carinhosamente conhecido como Mandruvá, intérprete, compositor de sambas-enredo, multi-instrumentista e cantor de voz ímpar.

Ele morreu na terça-feira (10), aos 67 anos. Seu velório será a partir das 12h30 desta quarta-feira (11) e sepultamento às 16h30 no Cemitério Terra Santa, Bairro Nações Unidas, Sabará, MG.

Velha Guarda

O artista integrava a Velha Guarda do Samba de BH, grupo constituído por personalidades importantes do samba da capital mineira e região, que possui papel fundamental na preservação da história do gênero musical em Minas Gerais.

Sempre presente nos encontros semanais no Centro Cultural UFMG, o veterano, junto ao grupo, participava da residência artística de música da instituição, projeto que acolhe artistas e coletivos selecionados por chamada pública para ocuparem o espaço em regime de residência.

Legado

Mandruvá era membro fundador da Associação da Velha Guarda da Faculdade do Samba de Belo Horizonte, que trabalha em prol da cultura do samba mineiro há mais de vinte anos, com o objetivo de salvaguardar a história do samba, bem como promover e apoiar projetos pedagógicos e educacionais sobre a Cultura Afro-Brasileira.

O sambista contribuiu para o fortalecimento do legado do samba, além de preservar e resgatar a memória desse patrimônio imaterial do povo brasileiro. O Centro Cultural UFMG se solidariza com amigos e familiares do artista, intensificando votos de pesar pela grande perda e agradecimentos a todo trabalho e dedicação prestados na instituição.