O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição coletiva ‘GRASSAR’, do grupo de pesquisa formado por artistas-professores e pesquisadores da Escola de Belas Artes da UFMG, com curadoria de Thalita Amorim e Victória Sofia. A mostra apresenta obras em diferentes linguagens, desenvolvidas a partir das produções individuais dos integrantes, que se conectam por meio de temporalidades, memórias e gestos compartilhados, evidenciando o cruzamento de trajetórias e a criação enquanto forma de presença e resistência. O evento acontece no dia 26 de setembro de 2025, sexta-feira, às 19 horas. As obras poderão ser vistas até 19 de outubro de 2025. A entrada é gratuita e tem classificação livre.

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GRASSAR

No tempo do GRASSAR não há linha reta: há curvas, dobras e retornos. O grupo, composto por dez artistas-pesquisadores da Escola de Belas Artes da UFMG, chega a uma década de percurso e ocupa o Centro Cultural UFMG com uma exposição coletiva que tem a curadoria de Thalita Amorim e Victória Sofia.

Ao longo desses anos, o grupo constituiu um ateliê expandido sem paredes, ponto de partida para os encontros, estadias e exposições. O Campus Cultural UFMG em Tiradentes, o Museu da Inconfidência em Ouro Preto e o Museu Mineiro em Belo Horizonte já foram palco para as ativações do grupo, que agora escolhe a Grande Galeria do Centro Cultural UFMG como espaço de partilha dos trabalhos.

O público é convidado a participar de um momento singular da trajetória deste grupo de pesquisa, que celebra dez anos de existência. As curadoras afirmam que “celebrar dez anos de GRASSAR não é encerrar um ciclo, tampouco fixar um ponto ou um instante temporal, mas habitar a fresta: reconhecer, na história do grupo, a força afetiva que move sua continuidade e abrir caminho para que o verbo siga se propagando, inventando novas formas de presença e resistência”.

GRASSAR reúne produções dos artistas Andrea Lanna, Daisy Turrer, Elisa Campos, Fernanda Goulart, Liliza Mendes, Patricia Franca-Huchet, Roberto Bethônico, Rodrigo Borges, Thalita Amorim e Victória Sofia.

Sobre o grupo

‘GRASSAR: ações continuadas em arte’ constitui um coletivo de artistas-professores e estudantes da Escola de Belas Artes da UFMG. Suas práticas se desenvolvem a partir da dinâmica do intercâmbio, orientadas pela dimensão experimental da arte e concebidas como exercício de pesquisa que integra distintos modos de produção de conhecimento.

Criado em 2015, o grupo promoveu encontros de trabalho e processos de criação no Campus Cultural UFMG em Tiradentes; realizou exposições em importantes instituições culturais, como o Museu da Inconfidência em Ouro Preto, o Centro Cultural SESIMINAS Yves Alves em Tiradentes, o Museu Mineiro em Belo Horizonte e o Quatro Cantos Espaço Cultural em Tiradentes; além de organizar, em 2017, um colóquio reunindo pesquisadores e artistas para o debate e a reflexão sobre as artes.

Ao longo de uma década de atuação, o grupo realizou oito exposições coletivas e uma vídeo-exposição durante a pandemia de Covid-19, além de participar de seminários, conversas, jornadas de estudo e colóquios, nos quais os integrantes compartilharam seus processos e metodologias de trabalho.

A metodologia de trabalho do grupo baseia-se na perspectiva de um ateliê aberto, em que trocas artísticas e institucionais orientam as pesquisas individuais dos membros, promovendo aproximações e derivações que, na multiplicidade dos encontros, favorecem a emergência dos processos artísticos.

O GRASSAR se apresenta como um espaço de interações processuais, construindo diálogos e conexões a partir do engajamento do grupo com a universidade e outras instituições, gerando trabalhos compartilhados com o público por meio de exposições e publicações. Ao completar dez anos, o grupo celebra sua trajetória com uma exposição comemorativa e uma publicação que reúne textos e fotografias.