O 49º Festival de Inverno da UFMG, que começa nesta sexta, 28, conta com vasta programação cultural. Já na abertura do evento, o Grupo Galpão apresenta o espetáculo experimental De tempos somos, em que explora um formato festivo com música, teatro e poesia, em uma espécie de sarau.
O espetáculo será encenado no auditório da Reitoria, no campus Pampulha, às 20h, que também recebe, meia hora antes, a exibição de um filme documentário sobre os 50 anos de criação do Festival, cuja primeira edição foi realizada em 1967. A solenidade de abertura do evento terá início às 18h30, no mesmo espaço.
Durante o fim de semana, uma interessante programação artística segue ocorrendo no Conservatório UFMG, que fica no centro de Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena, 1.534, em frente ao Palácio das Artes. No sábado, essa programação começa às 19h com o espetáculo de dança Asararas, encenado por Guilherme Morais e Dorothé Depeauw, em parceria.
O espetáculo foi construído pela dupla no ano passado, no contexto do projeto de residência artística Cena Aberta, do Centro Cultural UFMG, sob a influência e provocação da artista Thendi Rosa.
“Em nosso trabalho de dança, em uma espécie de composição instantânea, buscamos questionar os limites do corpo e da mente. Nossa ideia é encenar uma combinação de movimentos e palavras que façam com que o corpo fale por si. No espetáculo, em vez de a mente mandar no corpo, o corpo manda na mente”, explica a bailarina belga Dorothé Depeauw, que reside no Brasil há cerca de cinco anos.
Ainda no sábado, às 20h, o flautista Artur Andrés, que integrava o Grupo Uakti, apresenta junto a convidados o show Ensemble. Na apresentação, os músicos vão executar obras que foram gravadas em diferentes momentos da vasta discografia do Uakti, além de composições inéditas.
No domingo, 30, o violonista e guitarrista Juarez Moreira recebe o flautista e saxofonista Nivaldo Ornelas para um show instrumental às 18h30, também no Conservatório. No repertório estarão produções autorais e músicas de alguns dos maiores nomes da música brasileira, como Ary Barroso, Pixinguinha e Milton Nascimento.
Em seguida, às 20h, o mesmo espaço recebe o espetáculo teatral A Santa do capital, da Cóccix Companhia Teatral. Nele, a companhia faz uma transfiguração para os dias atuais da peça A Santa Joana dos matadouros, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht.
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