A agenda cultural é gratuita e contemplará oito apresentações artísticas, entre shows, espetáculos teatrais e performances. Os eventos sem classificação indicativa são livres para todos os públicos. Não é necessário retirada de ingresso ou senha antecipada, porém, os espaços estão sujeitos à lotação.
Confira a programação:
Local: Centro Cultural UFMG
Classificação etária: livre
19h – Solenidade de abertura oficial do 13º Festival de Verão da UFMG
A abertura contará com intérprete de Libras.
19h10 – Show Suíte Capoeira
O concerto Suíte Capoeira envolve, numa tradicional Roda de Capoeira (Patrimônio Imaterial da Humanidade), além de berimbaus, diversos instrumentos orquestrais, com afinações e proporções definidas. A obra começou a ser construída no ano de 2012, em Belo Horizonte, pelo compositor Rafael F. Calaça, em estudos com o Quarteto de Cordas U.A.I. (União dos Artistas Internacionais) formados por músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O assunto também foi temática de sua pesquisa acadêmica “[Com]textura da música e a capoeira”, defendida em 2016 na Escola de Música da UEMG. A obra, todavia, em processo de construção, teve sua estreia mundial em julho de 2017, na Abertura do 43º Festival de Inverno de Itabira, a convite da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade.
Duração: 50 min
20h – O Ajéum que nos une
A palavra ajéum (ajeun), em Iorubá, é a contração das palavras awa (nós) e jeun ou jé (comer) que significa poeticamente "comer juntos", e refere-se a uma refeição grupal, comunal. O termo ajéum é muito abrangente, e não se refere somente à comida destinada aos homens, porque também denomina a comida destinada aos orixás. Nessa cerimônia será feita uma comida de orixá a partir dos preceitos relacionados aos rituais africanos. O prato a ser servido ao público será uma comida para a orixá Yemonjá, feita à base de canjica e camarão, preparada por Márcio de Azansú. Com vestimentas tradicionais africanas, o Doté falará sobre Yemonjá, enquanto mãe de todos os orixás e deusa da inteligência.
Duração: 60 min
18h – Roda de conversa Viver e conviver com as plantas medicinais - chás, banhos e outras coisinhas mais
Conduzida por Crisângela Elen, a roda de conversa será baseada na troca de saberes sobre as plantas medicinais, buscando melhorias para a vida dos participantes com temas desde o cultivo até o uso final consciente. Cada participante deverá levar sua própria caneca.
Crisângela Elen de Souza - Geógrafa formada com ênfase em saberes tradicionais pela UFMG e geografia do Rural pela UFV. Terapeuta homeopata e holística com formação pela UFV. Atualmente compõe o corpo de professores que atua com a divulgação dos saberes tradicionais e homeopatia do curso de extensão universitária da Universidade Federal de Viçosa.
Local: Espaço do Conhecimento UFMG
Classificação etária: 12 anos
Duração: 90 min
19h30 – Cena teatral Para Rocío Jurado
No ciclorama de um corpo que se rasga, uma diva se projeta. Ela, com a plataforma da altura certa, mistura em sua pele cores e tons do glitter de um estojo antigo. Abrem-se os fechos para emergir narrativas numa exposição de si. Para Rocío Jurado é um tributo, uma dedicatória para que a memória de um país subterrâneo e aferrolhado venha à superfície retocar sua resistência e ajustar seus cílios postiços.
Local: Centro Cultural UFMG
Classificação etária: 14 anos
Duração: 23 min
Ficha técnica
Direção cênica e concepção: Fabrício Trindade
Atuação: José Alberto In Concert
Dramaturgia: Éder Rodrigues
Iluminação: Marina Arthuzzi
Produção: Vânia Silvério, João Cardoso e Rafael de la Savia
20h – Cena teatral Todas as vozes, todas elas - Grupo de Teatro Mulheres de Luta
A cena-performance retrata a realidade da violência patriarcal e a tomada de consciência de se SER MULHER. A luta, a liberdade, a independência, a união, a beleza, a VOZ que surge e se coloca, sonhos para além do dia a dia: trajetória de mulheres comuns que encontram na luta, o sentido das suas vidas. O antes – o agora – o que há de vir. O Grupo de Teatro Mulheres de Luta foi fundado em outubro de 2017 por mulheres moradoras da Ocupação Carolina Maria de Jesus, no centro de Belo Horizonte.
Local: Centro Cultural UFMG – sala Celso Renato
Classificação etária: livre
Duração: 25 min - ao final, haverá um momento para conversa com o grupo
Ficha técnica
Elenco: Cristina Elisângela Gomes, Nilmara de Freitas Ramos, Ana Luiza C.
de Macedo, Poliana Campos, Priscila Santos Anacleto, Liliana Ramos das
Mercês, Emanuelle Aparecida de Oliveira, Zilmara Moreira.
Direção: Cristina Tolentino
Roteiro: Cristina Tolentino e Coletivo
Videomaker: Edinho
Iluminação: Tainá Rosa
18h – Espetáculo teatral Assembleia Comum - Trupe Estrela do Espaço Comum Luiz Estrela
Em tempos de ódio e intolerância, prezamos pelo encontro, pela partilha, pela ativação de um espaço comum onde nossas diferenças possam conviver e, quem sabe, confluir. O espetáculo Assembleia Comum busca isso, promover um encontro em que o jogo cênico favoreça a participação e o debate público aberto em torno de questões contemporâneas. Trata-se de dispositivo cênico adaptável, construído colaborativamente pela Trupe Estrela do Espaço Comum Luiz Estrela.
Local: Centro Cultural UFMG
Classificação etária: livre
Duração: 90 min
Ficha técnica
Direção: Rafael Bottaro
Dramaturgia: Construção coletiva
Coordenação de dramaturgia: Matheus Gepeto
Elenco: Danilo Mata, Dagmar Bedê, Diogo Dias, Gabriel Murilo, Gabrielle Salomão, Joviano Mayer, Lucas Coelho, Luscas Gonçalves, Ndpcon, Marcinho, Manu Pessoa, Matheus Gepeto, Michelle Sá, Luciana Lanza, Silvia Herval, Yasmine Rodrigues
Figurino: Clarice Rena, Jordana Ferreira, Ju Soares e Rafael Bottaro
Assistência de figurino: Aniah Braga, Carolina Baião, Ndpcon e Yasmine Rodrigues
Cenografia: Jordana Ferreira
Direção musical: Danilo Mata e Gabriel Murilo
Produção: Joviano Mayer
Assistente de produção: Yasmine Rodrigues
19h – Tutu com Tacacá convida Bloco da Fofoca
É Tutu com Tacacá! É a mistura de Minas com o Estado do Pará! No show, a banda Tutu com Tacacá propõe uma nova roupagem para o Carimbó, ritmo típico do estado do Pará, aliando as musicalidades mineiras e paraenses à alegria do carnaval de Belo Horizonte.
Local: Conservatório UFMG
Classificação etária: livre
Duração: 90 min
Os cantos ocupam um lugar central nos saberes tradicionais das culturas populares brasileiras. A voz cantada das mestras e mestres afrodescendentes, indígenas, quilombolas, de terreiros e sabedores da terra, que participaram do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG, expressa um saber próprio, conectado a toda uma cosmologia do sagrado e às forças da natureza. Esses cantos diversos das mestras e mestres vêm contaminar a cidade, colocando-a em contato com o mundo singular que eles expressam. Durante o Festival de Verão da UFMG, a Fachada Digital do Espaço do Conhecimento projeta, sobre a cidade, um outro mundo possível, marcado pela alteridade e pelo contato com a ancestralidade, fazendo coexistir no espaço urbano, aqueles que estão, muitas vezes, excluídos dos sistemas eurocêntricos de representação, e que lutam, a cada dia, para resistir à constante ameaça de destruição e aniquilamento, própria dos tempos atuais, tão intolerantes com a diferença.
Curadoria: Pedro Aspahan – Doutor em Comunicação Social pela UFMG, com estágio doutoral na King's College London. É também documentarista e desenvolve pesquisa de pós-doutorado, coordenando o trabalho audiovisual do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG.
Período: 11 a 14 de fevereiro de 2019
Local: Espaço do Conhecimento UFMG – fachada digital
Horário: 20h às 23h
Classificação etária: livre
