Início da residência: 30 de novembro de 2020

Residente do IEAT, Sérgio Dias Cirino é graduado em Psicologia pela UFMG. Mestre e doutor pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como professor visitante na Osaka Kyoiku Daigaku, Japão, e realizou Pós-doutorado na West Virgina University, Estados Unidos. É professor Titular no Departamento de Psicologia da UFMG. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (PQ2) desde 2010. Coordenador da Política de Periódicos do Estado de Minas Gerais no âmbito da FAPEMIG. Cordenador do Alumni – Grupo transdisciplinar de estudos e pesquisas sobre carreira e egressos, certificados pelo CNPq. Foi coordenador do programa de Pós-graduação em Psicologia da UFMG de 2018 a 2020. Dentre suas áreas de interesse destacam-se: Orientação Profissional e de Carreira; Egressos; Divulgação científica; Ensino de Psicologia; Migrantes e refugiados.


EGRESSOS DA UFMG EM INSTITUIÇÕES ESTRANGEIRAS: ANÁLISE DE CARREIRAS ACADÊMICAS

Em vários países é comum que as universidades incentivem e promovam o relacionamento permanente com seus egressos. Apesar dessa cultura não ser tão presente nas universidades brasileiras, informalmente sabemos que há egressos da UFMG em vários setores da sociedade, tanto em Belo Horizonte como em outros municípios de Minas Gerais e do Brasil. Mas, infelizmente, não temos registros sistemáticos de onde estão, como estão e o que fazem os nossos egressos. E o que dizer sobre os egressos vinculados a instituições estrangeiras? Sabemos menos ainda…

O objetivo geral da pesquisa é analisar trajetórias de carreiras de egressos da UFMG que atuam em instituições fora do Brasil. A pesquisa será realizada a partir de um desenho qualitativo e, portanto, sem pretensões de amostragem estatística. Os egressos identificados serão convidados a participar da pesquisa por meio de entrevistas que serão gravadas, transcritas, sistematizadas e analisadas.

A principal justificativa do projeto é a premissa de que conhecer a realidade dos egressos permitirá reflexões mais avançadas sobre os vínculos entre a UFMG e seus ex-alunos e, eventualmente, proposição de estratégias para que tais vínculos sejam fomentados e desenvolvidos. O estudo, apesar de feito com egressos da UFMG, tem potencial para lançar luz sobre o mesmo fenômeno em outras universidades.