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319 opiniões enviadas

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  1. 50
    Raphael disse:

    A inclusáo social é feita por ações sistemáticas e permanentes. A melhor inclusão social é a educação de qualidade. A Constituição diz que todos têm direito à educação. O que falta é qualificar a educação das escolas públicas. Por que a escola particular (!) oferece ensino de melhor qualidade? Melhores professores? Melhores livros?

    Raphael

  2. 49
    Conceição disse:

    Vejo que muitas coisas estão relacionadas a inclusão e uma delas é a valorização da educação brasileira que não existe. O professor do ensino fundamental, da 1ª a 4ª série, ganha menos do que o de 5ª a 8ª série. Não acho que o de 5ª até 8ª deve ganhar pouco, mas que isto deve ser observado pelo nossos governantes, em prol daqueles que ensinam a todas crianças que chegam à escola a gostar da escola com seu carinho ajudando colocar no papel a sua verdadeira identidade. Outra inclusão que observo é a falta de atenção que falta em nosso país com relação ao jovem de renda baixa que está na idade escolar e precisa ajudar a família e não pode trabalhar por ser de menor (de idade). Quantas vezes fala-se em trabalho, mais é dificil de encontrar. Existe estágio, mas para quem já se formou na 8ª série. Acho que isto é que leva nosso jovem a viver uma vida arriscada para contínuar sobrevivendo até chegar a idade que lhe permitir a trabalhar.

    Conceição

  3. 48
    marilda disse:

    Acredito que a inclusão no Brasil não mudará muita coisa. Porque a mentalidade brasileira é de que nada dá certo. O brasileiro sempre tá buscando coisas, idéias em outros países. E esses, que são pobres, sempre terão que lutar muito mais que os ricos. Se você já nasce em uma classe abundante, sua crença cresce junto, e o pobre, ele tem que ser muito mais inteligente e mostrar que sabe mais do que aquele que simplismente já nasceu em uma classe superior. Mesmo que ele estude, ele sempre vai ter que mostrar que sabe para confiarem nesse cidadão. O brasileiro por sí é preconceituoso por natureza. É o que acho. Basta olhar na sociedade e ver quantos pobres são beneficiados, a sociedade é esta e acredito que não mudará. Apenas os idiotas acreditam nisso.

    Marilda

  4. 47
    margah disse:

    Não só o debate é necessário quanto é razoável que as ações afirmativas estejam acontecendo. Incluir implica acolher o outro como \”legítimo outro\” em suas diferenças, sejam elas étnicas, de gênero, necessidades especiais, escolhas religiosas, sexuais etc. Afinal, depois de séculos de privilégios calcados em paradigmas racistas, intolerantes e que cultuam a guerra, a competição desenfreada e o egoísmo/individualismo é mais que hora de refletirmos sobre as bases de um projeto de nação verdadeiramente democrática, cujo discurso de paz seja coerente com atos que afirmem a diversidade sem, contudo, ignorar nossa história de injustiças sociais, hipocrisias e leis abjetas. Agora, ao menos, o debate está na ordem do dia, mas há muito a se fazer pois o desafio é o de mudar toda uma cultura impregnada pelo mote da concorrência a qualquer preço e do mérito individual e esquecem a História…

    Margah

  5. 46
    Alessandra Gama disse:

     

    Se a gente não tiver o hábito de refletir e de criticar, deixaremos que poucos continuem mandando na nossa educação, na nossa saúde, enfim, nos nossos direitos. Continuaremos tendo em Minas Gerais uma universidade elitista, com uns poucos cursos sendo ofertados à noite e com grande parte dos currículos ocupando uma carga horária integral… Isso somado à péssima qualidade do ensino superior, que em nada difere da má qualidade dos ensinos fundamental e médio, em BH e em MG, respectivamente.

    É muito bonito falar em inclusão social, ler textos sobre inclusão social, assistir aulas e mais aulas falando de inclusão social, mas eu pergunto: CADÊ A INCLUSÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO? Por onde ela passa.

    Há duas semanas encaminhei para alguns endereços - incluindo o grupo de Psicologia da UFMG - um e-mail levantando o tema de inclusão para alunos de graduação portadores de transtorno mental na UFMG. Ninguém comentou nada… Há também vários alunos e alunas de cor negra que participam de grupos de discussão sobre racismo na UFMG, mas esses grupos não são amplamente divulgados. Sei que há pesquisas sobre a homossexualidade, mas o assunto não é discutido abertamente nas salas nem nas disciplinas… Ouve-se, até hoje, as explicações mais estúrdias para o homossexualismo…

    Qualquer tipo de preconceito está DIRETAMENTE relacionado à educação: quem não sabe respeitar os direitos dos outros, procurar entender e conviver com as diferenças, não tem educação, não sabe viver em sociedade! Educação não é somente aprender a ler e escrever ou exercer uma profissão. Não é ficar decorando um montão de coisas, das quais a maioria é supérflua. Não é ficar enchendo linguiça na sala de aula para cumprir a carga horária. É muito mais do que isso - e muito diferente disso: é exercício de cidadania, de democracia. Educação é, por isso, um DIREITO de toda a sociedade e um DEVER do Estado.

    Assim, como discutir educação sem pensar em igualdade, democracia, e, principalmente, em ATITUDE?!

    Aí, pergunto: QUE INCLUSÃO É ESSA DE QUE TANTO FALAM ????????? QUE ACESSO É ESSE DE QUE TANTO FALAM????? ATÉ ONDE ESSE ACESSO CORRESPONDE À EDUCAÇÃO DE VERDADE, À EDUCAÇÃO QUE FORMA O CIDADÃO, QUE FORMA O SER HUMANO? QUAL É O COMPROMISSO QUE AS UNIVERSIDADES PÚBLICAS TÊM EM CONTRATAR PROFESSORES QUE GOSTEM - E SAIBAM - EDUCAR?????

    Alessandra Gama

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