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319 opiniões enviadas

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  1. 55
    Sérgio disse:

    Penso que uma boa universidade não deve ser medida somente pela qualidade e quantidade de conhecimento que produz, mas também pela sua capacidade de se situar social e historicamente dentro da nação na qual está inserida. Não se pode aceitar passivamente que a sociedade brasileira no seu conjunto coloque uma venda nos olhos e negligencie os graves problemas que a assolam.
    Sérgio, educador em pré-vestibulares alternativos

  2. 54
    Cleidane disse:

    É muito fácil defender a idéia de que a única saída é a melhora do ensino público no Brasil. Com certeza esse é o principal ponto, mas e a nossa geração, como fica? Melhorar o ensino público poderá ajudar as novas gerações que ainda farão o ensino médio a entrar numa universidade pública, porém não resolverá o problema daqueles que já o fizeram e estão a espera de um ensino superior e um emprego descentes. As cotas são sim uma saída, a curto prazo, porém cotas raciais não são necessárias, visto que dando auxílio aos alunos de escola pública, os afrodescendentes já estarão sendo incluídos. As cotas devem vir auxiliadas por um plano de governo para melhoria na educação, pois cotas não podem ser para sempre…

    Cleidane

  3. 53
    Rany Freitas disse:

    Sou aluna de uma escola pública do interior de Minas Gerais, e no ano que vem estarei prestando vestibular pra Medicina na UFMG. Um assunto que muito me intriga é o fato de eu ter que concorrer com alunos oriundos de escolas particulares com grande infra-estrutura de ensino em relação à minha escola, a qual não tem ao menos um laboratório de fisico-química à disposição dos alunos.
    Li sobre estatísticas que apresentam que para os cursos noturnos existentes, observa-se neles uma maior presença da escola pública, dentre esses cursos se encontram Administração, Ciências Biológicas e Engenharia Mecânica. Fiquei feliz, porém eu gostaria de ver qual é o índice de alunos provenientes de instituições públicas que conseguem entrar em um curso de Medicina.
    Não digo que os alunos de escolas públicas são menos capacitados do que aqueles de escola particular, porém estes, na maioria das vezes, possuem capacidade intelectual mas não dispõem de recursos necessários para desenvolvê-la.
    A meu ver deve-se existir reservas de cotar para alunos oriundos de escolas públicas, não pelo fato de eu ser proveniente de uma, mas porque acredito que todos os alunos devem ter a oportunidade de conseguir a realização profissional,visto que esta é para toda a vida.

    Rany Freitas

  4. 52
    Mateus disse:

    Muitas pessoas têm falado em dívida histórica com afro-descendetes e indígenas. Reservar cotas para negros e índios é uma prática infundada e preconceituosa. A partir do momento em que um negro, ou índio, participa do sistema ele é automaticamente qualificado como incapaz de “entrar” para a universidade por conta própria. Ou não? (…)
    Quanto aos que estudam em escolas regulares:
    A inclusão social mais eficiente a ser feita nesse aspecto, é melhorar a educação pública brasileira, para que todos que nessas escolas estudam (brancos, negros, descendentes indígenas, mamelucos, mulatos, etc.) possam passar, igualmente, por um processo seletivo justo nas universidades do Brasil.
    O sistema de cotas é um fiasco. Não será uma solução, mas sim uma injustiça com os demais membros da sociedade e queda no padrão de ensino universitário. Eu, como cidadão brasileiro e estudante, espero que essa idéia seja abolida do meio acadêmico nacional.
    Mateus

  5. 51
    Ráulia disse:

    Sugestão:
    A universidade poderia criar um pré-vestibular oferecido apenas aos alunos das Escolas Públicas.

    Ráulia

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