Envie sua opinião

 

Preencha os campos abaixo

319 opiniões enviadas

Veja outras opiniões (5 por página): « 6411 10 9 8 7 6 5 4 3 [2] 1 » Mostrar todas

  1. 10
    Thiago de Sousa Caires disse:

    Sou Contra. Pois o sistema de inclusão social é um metodo preguiçoso para tentar resolver um problema sério, é o que chamamos de “empurrar com a barriga”.
    Os problemas no sistema educacional devem ser resolvidos em primeiro lugar nas suas bases, 1° e 2° grau. O metodo de inclusão social só mostra o quão falha é nossa adiminstração e tende a causar mais problemas do que beneficios. Baste olhar para as outras federais que incluiram esse sistema e notar todos os problemas que são gerados com ele. Deveriamos analizar formas possiveis de melhorar as bases do nosso ensino, pois não se constrói um edificio a partir do terceiro andar.

  2. 9
    Silvana disse:

    Bem eu li um comentário que me deixa bastante indignada há bastante tempo. A UFMG gosta de dizer que a maioria de seus alunos são de escolas públicas, na verdade o são, mas são alunos provenientes do CEFET OU COLTEC. Eu fico pensando: - será que dar colocar essas escolas no mesmo patamar das escolas estaduais ou municipais? Se avaliarmos bem, se as escolas estaduais ou municipais fossem do nível do CEFET OU COLTEC não precisaria desse debate de inclusão. Acho que a UFMG deve avaliar bem esse conceito. Um aluno dessas escolas tem uma formação melhor que muitas escolas particulares e não são esses alunos dessas escolas que precisam ser incluídos, os outros sim. Penso que deveria repensar se a UFMG deveria ou não ter cotas.
    Eu sou a favor de cotas, pois eu me encaixo nesses alunos, seja por questão social ou racial. São dois fatores, por assim dizer, que sempre me atrapalharam muito na vida. E acho que um paleativo não faria mal a ninguem. Há muitos estudantes bons em escolas públicas, que não entram por uma defasagem de ensino, que não é culpa deles ou nossa. Eu demorei 2 anos para entrar na faculdade. Posso dizer que tenho dificuldades. Sim, tenho que correr atrás para aprender coisas que para os outros alunos é muito fácil e que para mim não é, mas eu me esforço o bastante para conseguir minhas notas, melhorar cada vez mais e estou conseguindo. Não aprendemos tudo na escola pública, mas isso não deve ser empecilho para as cotas na universidade, e nem todos os alunos da rede pública querem entrar em universidade; os que querem são os melhores ou os mais esforçados e eu penso então porque não dar essa chance a eles.
    Eu cresci numa família pobre, de 6 filhos, numa favela de BH, mas isso não tornou um empecilho para estudar. Hoje tenho 4 irmãs formadas pela UFMG, e eu que estou estudando, e acredito que deve haver sim cotas para negros em universidade sim, e acho que se tiver meios para garantir a permanência bom, do contrário, pelo menos a cotas existem.

    Silvana, estudante

  3. 8
    Eliane Lina Guglielmelli disse:

    Não fiz nenhuma leitura das opiniões até então dadas para não me sentir influenciada. Eu acredito na Educação como o ponto primordial de crescimento de um país. E o nosso país tem muito o que se trabalhar neste sentido. Não acho que abrindo cotas na Universidade Pública irá facilitar o acesso dos mais pobres, pois o que lhes impede de entrar nela é o conhecimento adquirido de baixa qualidade dos ensinos básicos, fundamentais e médio.
    Fui aluna de escola pública toda a minha vida, e fiz o curso técnico de contabilidade no IMACO. Não me sentia em condições de concorrer, mas não desisti, fiz 3 (três) anos de cursinho PRÉ- UFMG, e só então consegui passar no vestibular.
    O que pretendo dizer com essa declaração:
    Em primeiro lugar, não acredito que o negro tenha menos condições psicológicas de aprendizado, que não consiga aprender para passar em um concurso de vestibular. Acho que para aqueles que já se formaram e estão se formando e não possuem condições de pagar um cursinho, o ideal é o que muitos estão fazendo, reunindo grupos de voluntários para ensinar aqueles que precisam. Aí, sim, estaremos dando a eles a OPORTUNIDADE DE CONSEGUIR POR SI SÓ, e não abrir as portas através de cotas e eles terem que sofrer para entender o que o professor está dizendo ou explicando.
    Há uma necessidade enorme de se trabalhar na base e os políticos, agora em época de eleição, falam que farão e acontecerão, mas praticamente…..
    Enfim, porque existem muitos jóvens sem perspectiva, porque precisamos nos reunir em sociedade e encontrarmos meio de fazer a nossa parte.
    Parabéns à universidade por essa iniciativa de debate; espero poder contribuir de alguma forma, na melhoria de nossa sociedade, é por isso que só agora depois de 12(doze) anos de casada com 2(dois) filhos - 10 e 2 anos, que estou na faculdade e estou procurando assimilar o máximo, para produzir alguma coisa de útil em prol daqueles ,que na maioria das vezes, perderam a fé no país e a esperança de se incluir na sociedade.

    Eliane Lina Guglielmelli

    Estudante de Ciências Sociais da UFMG

  4. 7
    Fernando disse:

    Cumprimento a todos e todas responsáveis por esta iniciativa, considerada de extremo valor por mim, que é aproximar o povo acerca das discussões sobre a inclusão social, desigualdade. Com a discussão restrita aos meios políticos e profissionais, torna-se impossível colher o máximo de opiniões e idéias diferentes sobre o assunto, tornando superficial e ineficaz as decisões a serem tomadas. Portanto, dedico minha afeição aos responsáveis e colaboradores do projeto, por validar um assunto tão importante.

    Sou a favor, sim, da redução das desigualdades e de uma reforma política, educacional e social, visando a alcançar um progresso do país, como nação e uma garantia da dignidade. Apesar disto, não acredito que os fins justificariam os meios e discordo de certas vias para que se vislumbre a almejada liberdade e igualdade. Sugiro, então, a criação de um fórum virtual, que facilite, ainda mais do que esta iniciativa, a troca de idéias e argumentos, para uma discussão mais saudável.

    Abraço cordial a todos!

    Fernando, estudante

     

  5. 6
    Alessandra disse:

    Vi que está sendo discutida a inclusão de pessoas de baixa renda e também de negros na universidade.

    Acho legítima essa discussão e também acho que é um bom ponto de partida a criação de uma política de cotas nas universidades públicas.

    Entretanto, não vi discussões sobre inclusão de pessoas portadoras de transtornos mentais, com acompanhamento e tutoração na Universidade. O que a UFMG e as outras universidades têm feito para alunos com depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, enfim, como a UFMG tem acompanhado essas pessoas? A Universidade e os departamentos têm sido orientados com relação ao tratamento e às possibilidades de acompanhamento dos cursos por pessoas portadoras de transtornos mentais?

    Atenciosamente,

    Alessandra

    Aluna de graduação do curso de Psicologia da UFMG

Veja outras opiniões (5 por página): « 6411 10 9 8 7 6 5 4 3 [2] 1 » Mostrar todas

Desenvolvido por Núcleo Web - Cedecom UFMG, com uso do software WordPress