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26/02/2008 às 9h13
Seria importante se as universidades federais aderissem. O Pro-Uni abriu as portas para aqueles que precisam do curso superior para ter uma vida mais digna.
Eu estudei a vida toda em escola públcia e sei o quanto é difícil entrar em uma universidade federal. A gente sai do ensino médio para o mercado de trabalho para ajudar a família; pegamos a primeira oportunidade que vem pela frente e os estudos ficam em segundo plano. Infelizmente.
Luciene de Jesus Lana
26/02/2008 às 2h08
Reforço minha opinião com artigos e incisos constitucionais transcritos:
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
Henrique Guzella
18/02/2008 às 3h12
\”Cotas: a inclusão que exclui\”
O título acima é de uma comunidade do orkut que discute exatamente a validade dessa medida. É oportuna que esteja sendo feita uma discussão nesta universidade sobre este tema e deixo aqui fatos e opiniões.
Primeiro devemos levar em conta que a discussão de cotas racias já deveria estar encerrada: a Constituição não permite discriminação racial em nenhuma hipótese. Estudos do mundo inteiro já comprovam a inexistência de raças na espécie humana. Em um país miscigenado como o nosso não é facil classificar as pessoas pela cor da pele, além de ser proibido impor essa classificação aos habitantes deste país.
Sobre a reservas a estudantes de escola pública devemos deixar bem claro que adotar cotas a essas pessoas nada fará para melhorar o ensino básico, além de querer admitir que não há outra solução mais viável ao problema. Pré-vestibulares extensivos gratuitos promovidos pela universidade seria umas das ótimas soluções aos alunos interessados de fazer o vestibular. Mesmos alunos de escolas privadas admitem que os \”cursinhos\” fazem-nos reaprender e enfatizar matérias não bem aprendidas no decorrer do Ensino Médio.
E por último, bônus ou cotas retirariam a razão da existência do vestibular: o de promover os que têm capacidade de entrar e cursar o Ensino Superior integralmente, independente que cor, sexo, opção sexual e posição social esses felizardos pertençam. Aos que têm posição social desfavorecida, a UFMG já tem políticas sociais eficientes na resolução de muitos problemas.
Henrique Guzell
6/02/2008 às 1h18
O sistema de cotas é, na minha opinião, algo absurdo. As cotas para negros e índios apenas reforçam a idéia do racismo, além de dar a todos a idéia de que negros e índios não conseguiriam ingressar em uma universidade federal por capacidade própria. Quanto aos alunos de escolas públicas, as cotas apenas transferem o problema da deficiência do ensino público no país. Creio que a solução é investir no ensino fundamental e médio das escolas públicas, dando assim a chance de ingressar em uma instituição federal de cursos superiores.
Bárbara Teixeira de Almeida
31/01/2008 às 5h22
É um despropósito termos um sistema de cotas para negros uma vez que no Brasil não existem quaisquer barreiras institucionais para o acesso dos mesmos à universidade. A questão não é racial ou institucional, mas social. Somente a real melhoria da escola pública (o que certamente exigirá mais gastos do que a implantação das polítcas compensatórias de acesso), nos níveis fundamental e médio, trará igualdade de condições para ingresso no ensino superior público. É uma ilusão pensar que conseguiremos igualdade de oportunidades criando privilégios com base na cor da pele. Este tipo de privilégio é injusto com aqueles que demonstram maior mérito acadêmico, porém têm sua oportunidade negada por que outras pessoas, com menor mérito acadêmico mas que declaram-se \”negros\”, passam à sua frente por meio do sistema de cotas. Alías, esta categoria já é em si uma falácia, num país em que a herança negra não escolhe a cor da pele. Em meu registro de nascimento consta que sou branca, mas meu avô era negro, analfabeto e muito pobre. Eu sempre estudei em escola pública, mas, grife-se, sempre estudei e estudei muito. Isso para mim fez a diferença. Mesmo que a cor da minha pele fosse escura, eu jamais aceitaria concorrer a uma vaga em universidade por um sistema de cotas, pois estaria assinando meu atestado de incapacidade.
Lucília