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18/05/2008 às 1h49
As cotas vêm sendo implantadas em diversas universidades brasileiras, estaduais e federais, como uma maneira de compensar o péssimo ensino público, no qual jovens sem condições de ingresso em escolas particulares, são submetidos atualmente no Brasil. E como forma de amenizar uma realidade cheia de preconceitos e dificuldades enfrentada por vários negros desde a época da escravatura.
As cotas universitárias são uma medida de emergência. Pois, enquanto o ensino público no Brasil for colocado pelos governantes em segundo plano, infelizmente, os jovens que nestas escolas estudam não terão grandes chances de competir com outros jovens formados em escolas particulares. Não por não terem capacidade, mas por não estarem dotados dos conhecimentos necessários para competir de igual para igual com candidatos de instituições particulares.
E, é normal que vários jovens sejam contra as cotas, pois elas diminuem a quantidade de vagas para o sistema universal, o que conseqüentemente, diminui as chances das pessoas que não se enquadram nos sistemas de cotas de passar no vestibular.
Mas esta, na maioria das vezes, é uma opinião de pessoas que não vivem em meio à realidade enfrentada, todos os dias, por jovens que vêm nas cotas uma oportunidade de ingresso as universidades.
Sou a favor das cotas, mesmo não me enquadrando em nenhuma delas.
Ana Caroline Rocha Silveira, 17 anos
Estudante do 3º Ano do Ensino Médio - Collegium Prisma
Montes Claros - MG
17/05/2008 às 10h56
É muito fácil para um negro dizer que ainda sofre preconceito. Difícil é ele provar que isso interfere na sua educação. Será que ele não é tratado do mesmo modo que os brancos nas escolas públicas? Se o intuito das cotas é corrigir injustiças com os antepassados, então corrijam as injustiças com os meus também. Minha mãe fez faculdade enquanto trabalhava como empregada doméstica e dá graças a Deus por isso…ela passava fome. Hoje, mesmo ganhando um péssimo salário de professora ela ainda consegue economizar e pagar um ensino com a mínima qualidade para suas quatro filhas (lógico que não todas juntas). Garanto que como minha mãe, muitas famílias se esforçam para educar bem seus filhos.
É justo que os negros tenham melhores oportunidades que eu? Ainda existe escravidão até hoje? Se não existe, se eles têm os mesmo direitos, então eles também podem lutar como todos. Além disso, entrar numa boa universidade já era uma dificuldade enorme, era preciso abrir mão de uma vida para conseguir estudar o bastante…Agora ficou praticamente impossível. Vai ser preciso no mínimo ser superdotado para consegui fazer 100% ou quase isso enquanto os negros podem pagar um bom cursinho e passar tranquilamente, já que eles terão 15% a mais de oportunidade. Isso é justiça?
Marina Monteiro Ferreira
16/05/2008 às 8h25
Na universidade não é o momento de tornar realidade a inclusão social. Ela deve ser feita na escola primária e secundária. Essa é a obrigação do governo: fornecer ensino de qualidade para que todos possam competir por vagas nas universidades públicas. A UFMG é um centro de excelência. Tenho receio que a qualidade do ensino caia. Além disso, pode surgir o sentimento de preconceito entre os alunos, o que só prejudica uma sociedade. Se a UFMG deseja contribuir para a nclusão social. abra novas vagas no CP e Coltec. Dobre ou triplique a sua capacidade de ensino. Com ensino de qualidade, diferenças sociais ou de cor são minimizadas.
Priscila
12/05/2008 às 9h11
Sou professor e psicopedagogo, convivo diariamente com cidadãos que são nomenclaturados, por defecientes e que pouco fazem jus aos seus direitos de cidadãos incluídos numa sociedade em que os políticos usam para fazer campanha, e depois esquececem dos que lhe potaram no poder.
Arigson Britto
9/05/2008 às 3h42
É a melhor maneira de fazer com quem tem alguma dificiência aprenda.
Caio