O acervo artístico, os espaços de patrimônio artístico e cultural e os bens tombados serão a temática em discussão no 5° Fórum UFMG de Cultura, que aconteceu dia 14 de dezembro, às 09h30, na plataforma do Zoom. No Ciclo de Fóruns de 2021, os(as) participantes propuseram uma série de ações para aperfeiçoar as políticas de preservação do patrimônio artístico e cultural da UFMG.

Neste fórum, foram selecionadas 5 (cinco) ações prioritárias entre aquelas ações sugeridas em 2021, através de uma votação entre os participantes.

 

Ações propostas pelos participantes do fórum em 2021:

A – Propor a criação de uma Comissão Permanente de Patrimônio da UFMG, instância específica e articuladora de vários setores da universidade responsáveis por uma política de preservação, conservação e gestão do patrimônio edificado tombado e dos acervos da UFMG de valor histórico, artístico, cultural e científico tais como PRA, PROPLAN, DAC, PROEX/Rede de Museus, CECOR. A comissão pode contar com o conhecimento especializado presente nas várias unidades da UFMG, tais como Escola de Arquitetura, Escola de Belas Artes, Escola de Ciência da Informação, Escola de Engenharia, Faculdade de Letras, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, entre outros.

B – Elaborar e institucionalizar políticas de gestão, que tratem de questões relacionadas ao patrimônio edificado tombado e dos acervos da UFMG de valor histórico, artístico, cultural e científico, tais como aquisição, descarte e preservação, criação e aprimoramento de protocolos e procedimentos para os acervos, coleções e edificações tombadas da UFMG (O documento de diretrizes criado para os espaços da Rede de Museus, anexo a este relatório, contribui para o debate ampliado).

C – Realizar inventário, diagnóstico e um plano de ação que inclua articulação e integração dos bens patrimoniais juntamente com os acervos da UFMG. Esse levantamento de necessidades precisa ser compreendido e realizado, para que possa, assim, possibilitar a identificação de potencialidades não exercidas no nosso patrimônio edificado.

D – Desenvolver protocolos para a documentação e gestão de acervos museológicos e centros de memória. Tais protocolos devem considerar a diversidade do patrimônio universitário e vislumbrar a implantação de um sistema integrado de informação

E – Promover a busca de captação de recursos externos para fomentar ações de preservação das edificações, acervos e coleções; criar possibilidades de ações em rede com outras instituições que trabalham com o patrimônio edificado; levantar quais são as necessidades de investimentos necessários a curto, médio e longo prazo para os edifícios tombados e acervos das UFMG e como se pode recorrer a financiamentos, leis de incentivos e outros editais.

F – Articular parcerias com ICOMOS e outras instituições e organizações para realização de fóruns de discussão sobre os patrimônios edificados tombados e acervos da UFMG de valor histórico, artístico, cultural e científico.

G – Criar mecanismos para fomentar o registro e a avaliação das ações de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no âmbito dos espaços, acervos e coleções. É importante que o corpo docente da UFMG atue na construção de projetos e ações estruturantes.

H – Garantir a criação de uma estrutura atrativa nos museus, centros de memória e espaços culturais da Universidade, de forma a motivar o envolvimento de técnicos e docentes em projetos culturais. Estimular atividades de produção e encontro de saberes nos museus, centros de memória e espaços culturais a partir dos acervos e edificações da UFMG.

I – Garantir a ampliação e o fortalecimento do quadro de especialistas, que atuem em áreas tais como museologia, conservação, restauração e produção cultural, para integrarem as equipes dos espaços culturais, museus e centros de memória da UFMG.

J – Elaborar instrumentos de gestão e de políticas de formação e capacitação de gestores e corpo técnico especializado, de modo a contribuir para a adequação dos perfis institucionais.

K – Reconhecer a diversidade dos acervos da Universidade e construir políticas culturais integradas.

L – Trabalhar com os acervos em uma perspectiva de integração a fim de evitar descontinuidades e fornecer bases para futuros trabalhos.

M – Articular e integrar as ações no âmbito interno, mas também em uma perspectiva nacional e internacional.

N – Promover políticas de mobilidade para a integração mais efetiva dos espaços culturais, museus e centros de memória ao campus Pampulha.

O – Criar estruturas para interação, apoio e realização de ações e projetos conjuntos dos espaços culturais, museus e centros de memória da UFMG.

P – Realizar ações para a otimização da comunicação institucional das ações dos espaços, acervos e coleções, visando às comunidades internas e externas à universidade.

Q – Privilegiar o desenvolvimento de projetos em rede, de forma colaborativa e participativa, para garantir a amplitude das ações e a otimização de recursos empregados.

R – Criar estratégias de financiamento permanente e fomento de ações/projetos em rede.

S – Ampliar a atuação em rede de laboratórios de ciência e tecnologia para ações de conservação e preservação do patrimônio da UFMG.

T – Planejar ações que tornem o Acervo Artístico da UFMG mais conhecido. Em seus 90 anos, a UFMG reuniu mais de 1700 obras do século XVI ao XXI, sendo um acervo multifacetado distribuído em suas várias unidades. Ampliar as ações da DAC para a disponibilização do sistema integrado, tornando-o um portal de difusão e preservação do patrimônio artístico da Universidade.

U – Garantir o aprimoramento do espaço destinado ao Acervo Artístico da UFMG para salvaguarda do patrimônio, tratamento e processamento de dados, laboratório de restauração e conservação das obras, centro de documentação, setor administrativo e espaço de quarentena.

V – Completar o inventário do Acervo Artístico e sua inserção no sistema de informação próprio, disponível para acesso online, como ação de democratização do conhecimento, gerando subsídios para o ensino, pesquisa e extensão. Certificar o patrimônio do Acervo Artístico e com isso garantir sua preservação.

W – Manter e ampliar parcerias para possibilitar a realização de ações formativas e de pesquisa do Acervo Artístico junto aos cursos de conservação, artes, museologia, arquivologia, história, arquitetura e outros.

X – Criar mecanismos para promover o acesso ao público interno e externo ao Acervo Artístico UFMG, disponibilizado em uma reserva técnica visível e visitável, como forma de promover o ensino, pesquisa e extensão.

Y – Ressaltar a ampla possibilidade de pesquisas que o Acervo Artístico proporciona.

Z – (T/U/X/Y) Garantir a implantação da reserva técnica visível e visitável do Espaço Acervo Artístico UFMG, destinada a guarda, preservação e difusão de suas coleções, promovendo o acesso ao público interno e externo; dar continuidade às políticas e ações de salvaguarda, pesquisa e extroversão do acervo; viabilizar e incentivar ações de ensino e extensão.

AA – (D/V)– Desenvolver protocolos para a documentação do patrimônio cultural da UFMG (patrimônio edificado e acervos) e gestão tendo em vistas suas dimensões e inter-relações arquivísticas, bibliográficas e museológicas. Tais protocolos devem considerar a diversidade do patrimônio universitário e vislumbrar a implantação de um sistema integrado de informação , disponível para acesso online, como ação de democratização do conhecimento, gerando subsídios para o ensino, pesquisa e extensão, além de garantir sua preservação.

BB – (I/W) Garantir a ampliação e o fortalecimento do quadro de especialistas de áreas tais como museologia, conservação-restauração e produção cultural para integrar as equipes dos espaços culturais, museus e centros de memória da UFMG. Bem como manter – e ampliar – parcerias para possibilitar a realização de ações formativas e de pesquisa dos acervos da UFMG de valor histórico, artístico, cultural e científico, junto aos cursos de conservação-restauração, artes, museologia, arquivologia, história, arquitetura e outros.

CC – (L/M) Trabalhar com acervos em uma perspectiva de integração a fim de evitar descontinuidades e fornecer bases para futuros trabalhos articulando as ações no âmbito interno, mas também em uma perspectiva nacional e internacional.

DD – (A/K) Criar uma Comissão Permanente de Patrimônio Cultural da UFMG, instância específica e articuladora de vários setores da universidade – tais como PRA, PROPLAN, PROCULT, PROEX/Rede de Museus, DIARQ, BU, CECOR – responsável pela construção de políticas gestão do patrimônio cultural da UFMG direcionadas para o patrimônio edificado (tombado) e para os acervos (bens móveis) de valor histórico, artístico, cultural e científico da UFMG. As políticas de gestão do patrimônio cultural da UFMG contemplarão as políticas de conservação preventiva, conservação-restauração, gestão administrativa, gestão documental, desenvolvimento de programas e alternativas voltadas à captação de recursos financeiros. As políticas de gestão do patrimônio cultural da UFMG deverão considerar a natureza de cada bem cultural, contudo, sem dissociar as conexões que os bens móveis e imóveis apresentam entre si. E reconhecer a diversidade dos acervos da Universidade e construir políticas culturais integradas. A comissão pode contar com o conhecimento especializado presente nas várias unidades da UFMG, tais como Escola de Arquitetura, Escola de Belas Artes, Escola de Ciência da Informação, Escola de Engenharia, Faculdade de Letras, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, entre outros.

EE – (B) Elaborar e institucionalizar políticas de formação e desenvolvimento de acervos que considerem o caráter arquivístico, bibliográfico e museológico dos bens que constituem os acervos, sua unicidade, diversidade e proveniência. A política deverá indicar os processos que deverão ser padronizados e normatizados, tais como aquisição (compra, doação), seleção, valoração.

FF – (S) Ampliar a atuação em rede de laboratórios de ciência e tecnologia para ações de conservação e preservação do patrimônio da UFMG, buscando a otimização dos espaços, laboratórios e equipamentos destinados à preservação de patrimônio artístico, seguindo os princípios de sustentabilidade e eficiência relativos ao uso dos espaços públicos.

GG – (CC/FF) Ampliar a atuação em rede de laboratórios de ciência e tecnologia para ações de conservação e preservação do patrimônio da UFMG, buscando a otimização dos espaços, laboratórios e equipamentos destinados à preservação de patrimônio artístico, seguindo os princípios de sustentabilidade e eficiência relativos ao uso dos espaços públicos, em uma perspectiva de integração, articulando as ações no âmbito interno, mas também em uma perspectiva nacional e internacional.

 

Ações prioritárias escolhidas pelos participantes do fórum em 2022:

Z – (T/U/X/Y) Garantir a implantação da reserva técnica visível e visitável do Espaço Acervo Artístico UFMG, destinada a guarda, preservação e difusão de suas coleções, promovendo o acesso ao público interno e externo; dar continuidade às políticas e ações de salvaguarda, pesquisa e extroversão do acervo; viabilizar e incentivar ações de ensino e extensão.

AA – (D/V)– Desenvolver protocolos para a documentação do patrimônio cultural da UFMG (patrimônio edificado e acervos) e gestão tendo em vistas suas dimensões e inter-relações arquivísticas, bibliográficas e museológicas. Tais protocolos devem considerar a diversidade do patrimônio universitário e vislumbrar a implantação de um sistema integrado de informação , disponível para acesso online, como ação de democratização do conhecimento, gerando subsídios para o ensino, pesquisa e extensão, além de garantir sua preservação.

BB – (I/W) Garantir a ampliação e o fortalecimento do quadro de especialistas de áreas tais como museologia, conservação-restauração e produção cultural para integrar as equipes dos espaços culturais, museus e centros de memória da UFMG. Bem como manter – e ampliar – parcerias para possibilitar a realização de ações formativas e de pesquisa dos acervos da UFMG de valor histórico, artístico, cultural e científico, junto aos cursos de conservação-restauração, artes, museologia, arquivologia, história, arquitetura e outros.

DD – (A/K) Criar uma Comissão Permanente de Patrimônio Cultural da UFMG, instância específica e articuladora de vários setores da universidade – tais como PRA, PROPLAN, PROCULT, PROEX/Rede de Museus, DIARQ, BU, CECOR – responsável pela construção de políticas gestão do patrimônio cultural da UFMG direcionadas para o patrimônio edificado (tombado) e para os acervos (bens móveis) de valor histórico, artístico, cultural e científico da UFMG. As políticas de gestão do patrimônio cultural da UFMG contemplarão as políticas de conservação preventiva, conservação-restauração, gestão administrativa, gestão documental, desenvolvimento de programas e alternativas voltadas à captação de recursos financeiros. As políticas de gestão do patrimônio cultural da UFMG deverão considerar a natureza de cada bem cultural, contudo, sem dissociar as conexões que os bens móveis e imóveis apresentam entre si. E reconhecer a diversidade dos acervos da Universidade e construir políticas culturais integradas. A comissão pode contar com o conhecimento especializado presente nas várias unidades da UFMG, tais como Escola de Arquitetura, Escola de Belas Artes, Escola de Ciência da Informação, Escola de Engenharia, Faculdade de Letras, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, entre outros.

GG – (CC/FF) Ampliar a atuação em rede de laboratórios de ciência e tecnologia para ações de conservação e preservação do patrimônio da UFMG, buscando a otimização dos espaços, laboratórios e equipamentos destinados à preservação de patrimônio artístico, seguindo os princípios de sustentabilidade e eficiência relativos ao uso dos espaços públicos, em uma perspectiva de integração, articulando as ações no âmbito interno, mas também em uma perspectiva nacional e internacional.