As diversas epistemologias presentes nas ações transversais das culturas e das artes na universidade serão a temática deste fórum, que aconteceu dia 13 de dezembro, às 14h30, na plataforma do Zoom. No Ciclo de Fóruns de 2021, os(as) participantes propuseram uma série de ações para aprimorar o reconhecimento da diversidade e pluralidade epistemológicas na UFMG, fortalecendo sua interação com os saberes de tradição e com as especificidades dos conhecimentos em artes, assim como pensar ações de proteção aos patrimônios culturais imateriais.

Neste fórum, foram selecionadas 5 (cinco) ações prioritárias entre aquelas ações sugeridas em 2021, através de uma votação entre os participantes.

 

Ações prioritárias escolhidas pelos participantes do fórum em 2022:

A – Aprimorar e reforçar as ações previstas no PDI, com a perspectiva de criar um novo plano ainda mais progressista na criação de meios para tornar efetivamente permeável na Universidade aquilo que vem de fora, de outros sujeitos dos saberes, em processos institucionalizados de estabelecimento de diálogos com a sociedade, com parceiros indígenas, comunidades e grupos tradicionais, tal como a criação de conselhos consultivos para a escuta, diálogo, deliberação e avaliação das ações e da qualidade do próprio diálogo.

B – Fomentar o pensamento da Universidade a partir da ideia de ‘pluriversidade’, tanto em ações culturais, como no ensino, na integração das licenciaturas, nas pesquisas e nas atividades de extensão.

C – Oferecer condições para ampliação da presença e participação de outros saberes e conhecimentos na vida acadêmica, aumentando, por exemplo, a quantidade de indígenas, povos e comunidades tradicionais e (outras vozes) nos programas, projetos e ações de cultura na universidade.

D – Criar condições de a Universidade ir até as comunidades e lugares de vivência de seus parceiros indígenas e de outros povos/grupos de saberes tradicionais, por meio de projetos culturais.

E – Pensar em estratégias e ações para que os indígenas possam estar efetivamente presentes na Universidade, não apenas como estudantes, mas como pensadores da tradição. Criar condições para que essa sabedoria esteja ainda mais presente, seja ainda mais compartilhada, e receba maior reconhecimento no âmbito da Universidade.

F – Apoiar a discussão e articulação da reestruturação de cursos e ações na Universidade, para que haja mais flexibilização para os estudantes, por exemplo, com a modularização dos cursos e, com isso, permita, além do acolhimento do indígena e de outros povos e grupos tradicionais, a sua permanência na Universidade.

G – Buscar meios de garantir recursos para criação de residências em que os mestres e mestras dos saberes tradicionais tenham espaço para o desenvolvimento de seus trabalhos junto à universidade, de maneira contínua.

H – Organizar uma “coleção de produções” da área cultural para fazer a extroversão de saberes tradicionais, acadêmicos e experiências desenvolvidos na universidade, de forma dinâmica, não com o olhar de produto ou mercadoria, mas como uma forma de ampliar a circulação desse olhar decolonial  na produção de debates, palestras, livros etc.

I – Apoiar a discussão em torno das maneiras de intensificarmos a presença efetiva das mestras e mestres dos saberes tradicionais no corpo docente da Universidade e, com isso, repensar como esse corpo é formado e como podemos diversificá-lo. Trazer reflexões que incentivem ações no processo de rompimento com o imaginário eurocêntrico, uniepistêmico e classicista.

J – Apoiar a busca por mecanismos para rompermos com a voz uníssona dos cânones trabalhados nas salas de aulas, considerados como uma regra padrão, ou mesmo um princípio absoluto do qual as disciplinas são derivadas. É preciso um movimento de ampliação da oferta de disciplinas com outras perspectivas – no âmbito do currículo padrão dos cursos, e também por meio das formações transversais, no campo cultural e das artes, mas também para além deles.

K – Estimular ações de mapeamento cultural, no campo dos saberes tradicionais e artes, e apoiá-las no âmbito do Observatório de Cultura da UFMG.

L – Pensar em estratégias e ações para preservar o patrimônio imaterial gerado a partir da interação dos diferentes membros da comunidade universitária com seu ambiente, sua atividade, sua história, gerando um sentimento de identidade e valorização humana.

M – (E/G) Criar condições, estratégias, espaços e ações para que as diversas sabedorias e epistemologias estejam mais presentes na UFMG e sejam cada vez mais compartilhadas, considerando tanto estudantes quanto os mestres e mestras das artes e dos saberes tradicionais.

N – (C/D) Oferecer condições para ampliação da presença e participação de diversos saberes e conhecimentos na vida acadêmica, aumentando a presença de artistas, indígenas, povos e comunidades tradicionais, e de outras vozes nos programas, projetos e ações de cultura na Universidade, bem como da presença de docentes, técnicos-administrativos e discentes nas comunidades e lugares de vivência de seus parceiros.

 

As 5 (cinco) ações prioritárias escolhidas pelos participantes:

B – Fomentar o pensamento da Universidade a partir da ideia de ‘pluriversidade’, tanto em ações culturais, como no ensino, na integração das licenciaturas, nas pesquisas e nas atividades de extensão.

H – Organizar uma “coleção de produções” da área cultural para fazer a extroversão de saberes tradicionais, acadêmicos e experiências desenvolvidos na universidade, de forma dinâmica, não com o olhar de produto ou mercadoria, mas como uma forma de ampliar a circulação desse olhar decolonial  na produção de debates, palestras, livros etc.

K – Estimular ações de mapeamento cultural, no campo dos saberes tradicionais e artes, e apoiá-las no âmbito do Observatório de Cultura da UFMG.

M – (E/G) Criar condições, estratégias, espaços e ações para que as diversas sabedorias e epistemologias estejam mais presentes na UFMG e sejam cada vez mais compartilhadas, considerando tanto estudantes quanto os mestres e mestras das artes e dos saberes tradicionais.

N – (C/D) Oferecer condições para ampliação da presença e participação de diversos saberes e conhecimentos na vida acadêmica, aumentando a presença de artistas, indígenas, povos e comunidades tradicionais, e de outras vozes nos programas, projetos e ações de cultura na Universidade, bem como da presença de docentes, técnicos-administrativos e discentes nas comunidades e lugares de vivência de seus parceiros.