As políticas internas e de cooperação interinstitucional existentes e pretendidas e os planos de cultura da universidade, são o tema deste fórum, que aconteceu dia 14 de dezembro, às 14h30, na plataforma do Zoom. No Ciclo de Fóruns de 2021, os(as) participantes propuseram uma série de ações para atualizar e aprimorar as complexas relações entre a universidade e a cidade, bem como, a cooperação interinstitucional no âmbito municipal, regional, estadual, nacional e internacional.

Neste fórum, foram selecionadas 5 (cinco) ações prioritárias entre aquelas ações sugeridas em 2021, através de uma votação entre os participantes.

 

Ações propostas pelos participantes do fórum em 2021:

Universidade e cidade

A – Manter a premissa de garantia da expressão da diversidade que possibilite a voz e presença de vários saberes na formação do espaço universitário cultural, sempre procurando meios de tornar possível a expressão dos conflitos e das diferenças, que irão acarretar a composição de produções artístico-culturais como seminários, pesquisas, festivais, livros, exposições etc., com conteúdo enriquecido e acessível.

B – Manter a concepção das políticas culturais a partir da premissa básica da promoção do direito à cultura e pensá-las como algo em constante movimento, na tentativa de contemplar as demandas da Universidade e da cidade tão logo ocorram.

C – Diversificar a agenda cultural partilhada entre a cidade e a Universidade, acolhendo as minorias histórica e socialmente marginalizadas. Reforçar as ações já executadas pela DAC que possuem essas características.

D – Promover trocas de experiências e conhecimentos entre os diversos produtores de conteúdo cultural, como hip-hop, dancehall, samba, entre outras culturas urbanas, como forma de compartilhar e ocupar o espaço da cidade.

E – Reafirmar os Saberes Tradicionais dentro da Universidade por meio dos diversos programas da universidade, em especial nas Formações Transversais, destacando-se a Formação Transversal em Saberes Tradicionais e a Formação Transversal Culturas em Movimento e Processos Criativos.

F – Proporcionar o acesso da juventude aos bens culturais, para que possa melhor ocupar o espaço da cidade e exercer seus direitos.

G – Ampliar o acesso da população à Universidade por meio das ações culturais promovidas pelo setor cultural da UFMG.

H – Criar um espaço de trocas não hierarquizadas e colaborativas entre os sujeitos culturais existentes na cidade de modo a possibilitar uma descentralização cultural e o direito de acesso às produções artísticas por parte da sociedade.

I – Criar mecanismos para que os sujeitos silenciados, marginalizados e injustiçados epistemicamente tenham, além de seu lugar de fala respeitado, espaço para se tornarem propositores de conteúdo, curadores e participantes da construção de agendas.

J – Manter a realização de Fóruns de Cultura como o exercício de busca de aperfeiçoamento e aprimoramento das políticas culturais de maneira contínua, capturando o movimento da cidade, da Universidade e do(s) contexto(s) apresentado(s).

K – Criar uma instância de articulação e participação da sociedade civil na construção de políticas de cultura na Universidade.

L – Manter espaços de criação, experimentação e formação na Universidade, como forma de ampliar novos mundos possíveis.

M – Fomentar a atualização profissional de gestores e produtores culturais locais por meio de oferta de cursos e formações na área.

N – Estabelecer formas de aproximação das demandas de formação e qualificação na área da cultura para jovens de forma a desenvolver o trabalho de base com essa parcela da população.

O – Promover formações ampliadas nas áreas artísticas em geral, considerando o resgate do conteúdo histórico, teórico e prático da cultura artística em geral.

P – (K/J) Manter a realização de Fóruns de Cultura como instância de articulação e participação da sociedade civil na construção, aperfeiçoamento e aprimoramento contínuo das políticas de cultura na Universidade.

Q – (B) Promover a contínua atualização das políticas culturais da universidade a partir da premissa da promoção do direito à cultura e da democracia cultural.

R – (F/G) Ampliar o acesso da população à universidade por meio das ações culturais promovidas pelos setores culturais da UFMG, proporcionando também à juventude o acesso aos bens culturais no exercício de seus direitos e ocupação da cidade.

 

Cooperação interinstitucional

A – Estimular a criação de parcerias que promovam a livre circulação de ideias e de manifestações artísticas e culturais nos planos locais, regionais, nacionais e internacionais.

B – Aprofundar o relacionamento interinstitucional, articulando e formalizando uma rede de instituições públicas de Ensino Superior, em Minas Gerais, para troca de experiências relacionadas a parcerias, metodologias, meios de financiamentos, produção, aprendizagem etc.

C – Manter e fortalecer a participação da DAC/UFMG no FORCULT (Fórum de Gestão Cultural das Instituições Públicas de Ensino Superior).

D – Aprimorar o relacionamento da DAC/UFMG com a rede privada compromissada com o setor cultural para prospecção e ampliação de parcerias e financiamentos.

E – Articular, junto a outros parceiros, novas formas de apoio — não necessariamente vinculadas a suportes financeiros — que possibilitem operacionalizar ações culturais e aprimorar os espaços de troca e circulação não hierarquizada de saberes e práticas, com mediações entre diferentes iniciativas, coletivos culturais, grupos artísticos e outros.

F – Garantir a continuidade das parcerias com a Associação de Universidades do Grupo Montevideo (AUGM), Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), International Cities of Refuge Network (ICORN), Prefeitura Municipal de Belo Horizonte(PBH), Centro de Referência da Juventude (CRJ) e outras redes nacionais e internacionais de cooperação, buscando aprimorar e aprofundar a expansão e a internacionalização das ações e projetos culturais da UFMG.

G – Estabelecer parcerias junto às prefeituras de Minas Gerais para subsidiar a elaboração de planos de cultura dos municípios.

H – Criar parcerias para a divulgação das ações culturais dentro e fora da Universidade.

I – Aperfeiçoar os mecanismos para a realização de convênios e otimização de parcerias, buscando desburocratizar processos, flexibilizar os formatos e estudar estratégias de simplificar os trâmites envolvidos na realização de convênios de forma a viabilizar o desenvolvimento de novas ações da UFMG com seus parceiros.

J – Manter a realização do Fórum UFMG de Cultura como forma de atualização e avaliação constante de temas, incluindo tanto os temas já tratados em suas edições anteriores quanto temas novos que venham a surgir ao longo dos trabalhos.

K – Potencializar a ação da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade na gestão de projetos culturais da UFMG.

L – Aprimorar e criar novas parcerias interunidades, intersetoriais para a realização de ações culturais.

 

Ações prioritárias escolhidas pelos participantes do fórum em 2022:

Universidade e cidade

A – Manter a premissa de garantia da expressão da diversidade que possibilite a voz e presença de vários saberes na formação do espaço universitário cultural, sempre procurando meios de tornar possível a expressão dos conflitos e das diferenças, que irão acarretar a composição de produções artístico-culturais como seminários, pesquisas, festivais, livros, exposições etc., com conteúdo enriquecido e acessível.

M – Fomentar a atualização profissional de gestores e produtores culturais locais por meio de oferta de cursos e formações na área.

P – (K/J) Manter a realização de Fóruns de Cultura como instância de articulação e participação da sociedade civil na construção, aperfeiçoamento e aprimoramento contínuo das políticas de cultura na Universidade.

Q – (B) Promover a contínua atualização das políticas culturais da universidade a partir da premissa da promoção do direito à cultura e da democracia cultural.

R – (F/G) Ampliar o acesso da população à universidade por meio das ações culturais promovidas pelos setores culturais da UFMG, proporcionando também à juventude o acesso aos bens culturais no exercício de seus direitos e ocupação da cidade.

 

Cooperação interinstitucional

B – Aprofundar o relacionamento interinstitucional, articulando e formalizando uma rede de instituições públicas de Ensino Superior, em Minas Gerais, para troca de experiências relacionadas a parcerias, metodologias, meios de financiamentos, produção, aprendizagem etc.

C – Manter e fortalecer a participação da DAC/UFMG no FORCULT (Fórum de Gestão Cultural das Instituições Públicas de Ensino Superior).

F – Garantir a continuidade das parcerias com a Associação de Universidades do Grupo Montevideo (AUGM), Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), International Cities of Refuge Network (ICORN), Prefeitura Municipal de Belo Horizonte(PBH), Centro de Referência da Juventude (CRJ) e outras redes nacionais e internacionais de cooperação, buscando aprimorar e aprofundar a expansão e a internacionalização das ações e projetos culturais da UFMG.

J – Manter a realização do Fórum UFMG de Cultura como forma de atualização e avaliação constante de temas, incluindo tanto os temas já tratados em suas edições anteriores quanto temas novos que venham a surgir ao longo dos trabalhos.

K – Potencializar a ação da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade na gestão de projetos culturais da UFMG.